quarta-feira, 13 de outubro de 2010

capitulo 8 ♥

— Você não vai dizer tchau na minha cara e depois fugir.
— Eu não estou fugindo de nada. Estou indo para casa.
O coração dela batia a cem quilômetros por hora, chacoalhava como se estivesse numa montanha-russa desgovernada. A mão dele, tal qual um alicate, lhe apertava o braço, mas em vez de irritá-la a atordoava, despertava em Vanessa justamente as sensações que ela ten­tava evitar.
— Você é um grosseiro.
— Não funcionou, Vanessa. Você já me chamou de coisa pior. — Ele fez sinal para um táxi enquanto a mantinha presa pelo braço com a outra mão. — Onde você mora? Eu deixo você em casa. Nós pode­mos conversar no caminho.
— Não!
Deixá-la em casa? E se Frankie estivesse acordado? Improvável, mas era uma possibilidade a ser considerada. Pensar em Frankie confrontando-se com Zac efron fez o sangue dela gelar. Ela tinha consciência de quem sairia perdedor. Não seria o homem que abria agora a porta do táxi para ela entrar.
— Por que não? — perguntou Zac.
— Por que...
— Porque o quê?
— Por que... — Por que ela não queria que Frankie, caso acordado, a visse com Zac? A interpretasse mal? Ou era porque ela, refletiu incomodada, não queria que aquele homem descobrisse sobre a exis­tência de um namorado?
— Porque eu não revelo o meu endereço para estranhos, espe­cialmente quando esses estranhos são clientes da boate em que eu trabalho!
— Neste caso, por que não vamos para o meu apartamento?
Vanessa quase deu uma gargalhada com o convite e procurou igno­rar que uma parte dela nem um pouco confiável vibrava ao imaginar tal possibilidade.
— Nem morta.
— O prédio tem uma recepção muito confortável. Nós podemos terminar a nossa conversa lá. — Ele indicou o endereço para o moto­rista do táxi, consciente de que ela o encarava nervosa por ter sido excluída do processo de decisão.
— Você realmente não tem vergonha. Como você ousa?
— Pare de fugir de mim — pediu ele, de forma arrastada e suave. — Eu sempre consigo o que eu quero, Vanessa.
— E você me quer.
— E eu a quero.
Vanessa sentia o corpo em chamas.
— Você quer uma garçonete bonita de uma boate. Você não me quer. Você nem me conhece.
— Você quer que a conheça. Isto é um pedido? — Zac manti­nha a voz arrastada.
— Isto é uma verdade declarada — rebateu Vanessa. — Você pode ter passado a vida com mulheres correndo atrás de você, à sua esprei­ta, torcendo para serem a sortuda que colocaria uma aliança no seu dedo, mas, cara, por vir de onde venho eu conheço direitinho homens como você!
— Mas você nem me conhece.
Vanessa resmungou, o resmungo de alguém cujo argumento impe­cável lhe fora devolvido com um golpe preciso. Ela decidiu não valo­rizar o comentário dele com uma resposta, mesmo porque não seria capaz de pensar em algo para contra-atacar.
Desagradava a ela o fato de estar sentada em um táxi, a caminho do apartamento dele, em sabe-se lá onde, apesar de voltar a experi­mentar o mesmo instinto de confiança que havia tido na presença dele fazia três noites. Uma certeza vinha, lá do fundo, de que aquele homem não mentia. Se ele dizia que haveria algum lugar na recepção onde os dois poderiam conversar, lá estaria o lugar.
O problema era que ela não queria falar.
Não, Vanessa se corrigiu, sincera consigo mesma. O problema era justamente que ela ansiava desabafar, estava propensa a falar mais do que deveria.
Sentia que as suas emoções haviam entrado num compasso eterno de espera, espremidas contra uma represa, que começava a dar sinais de que não agüentaria a pressão.
Ela desejava falar, mas por que com ele? Zac já havia exposto qual era o seu interesse, e não era conhecê-la melhor. O objetivo dele era levá-la para cama.
— Se eu chegar lá e descobrir que a única coisa à nossa espera na recepção é um elevador para nos levar até o seu apartamento, esqueça. Eu vou sair imediatamente e pegar o primeiro táxi que encontrar.
— Combinado. — Ele a observava de perfil. O queixo empinado de teimosia, especulava se passava pela cabeça dela o quão sedutor era aquele silêncio de insubordinação.
Na hora em que o táxi estacionou em frente ao prédio, Zac seria quase capaz de apostar que ela mudara de idéia a respeito de entrar no edifício.
No entanto, tudo que ela disse ao motorista foi:
— O senhor se importaria em esperar alguns minutos aqui? Para o caso de precisar voltar de imediato para a minha casa?
— Sem problemas, querida.
— E então? Passou na inspeção? — indagou Zac, durante o primeiro minuto no interior do prédio. — A área de estar é ali, há um segurança permanente na recepção. O nome dele é Charlie, e estou seguro de que ele vai voar em seu socorro, se você decidir iniciar um escândalo.
— Muito engraçado.
— E então, você vai mandar o nosso motorista desaparecer, ou vai subir no táxi e fugir mais uma vez?
Foi ele ter insinuado que ela fugia que a convencera, disse depois a si mesma. A mulher deixara o saguão do edifício, instante em que Zac havia se remoído de inquietação diante da iminente partida, mas retornara quase que de imediato.
Zac mal acreditou na onda de alívio que o tomou.
De pé, os dois se encararam, um de cada lado do saguão amplo, de decoração cara. Curioso, Charlie virava os olhos de um lado para o outro, na tentativa de acompanhar a reação de ambos.
— Você gostaria de alguma coisa para beber?
— De onde? Não estou vendo muitas máquinas de bebida por aqui.
— Não há máquinas automáticas — afirmou Zac, em posição de sentido, à espera dela. — Há uma cozinha atrás de você. Charlie tem todo o equipamento necessário para nos propiciar um café, um chá, o que você preferir.
— Café está ótimo.
— Fique à vontade, tire a jaqueta — propôs Zac. — Sente-se onde você preferir.
Ao contrário de muitos edifícios de apartamentos em Londres, o prédio de Zac destacava-se por ter sempre um porteiro-segurança na recepção e um saguão de entrada amplo. Grande o suficiente para acomodar a mesa grande de trabalho de Charlie, dois diferentes am­bientes para receber visitas e um número razoável de plantas.
Vanessa ainda mantinha-se de pé cautelosa quando ele voltou com duas canecas de café e um prato de biscoitos, precariamente equili­brado sobre a boca de uma das xícaras.
— Muito bonito o lugar — comentou Vanessa educadamente, sen­tando-se enfim. Em vez do sofá ao lado de Zac, ela optou pela cadeira em frente a ele.Ali Zac estava em casa. Ele respirava poder e riqueza, e o ambiente em volta fora elaborado sob medida para os poderosos e ricos. O piso de mármore brilhava, os detalhes em metal do corrimão da escada bem lustrados, e os lustres no teto impressionavam pela solidez.
— Então — disse Vanessa ao bebericar o café e esforçar-se para se manter blasé em relação ao lugar. — Você tem um apartamento aqui...
— Eu tenho...
Vanessa podia perceber os olhos azuis dele fixados nela enquanto vagarosamente ela examinava em volta. Jeans, agasalho e tênis não se sentiam em casa num lugar como este, embora, justiça seja feita, Zac se mostrasse indiferente à indumentária dela.
Ela, não. Os trajes lembravam a Vanessa — timidamente, é verdade — que o dever dela era apontar todas as diferenças entre os dois, tarefa que ela começara a executar no bar do hotel.

Continua....

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Oiie nina tha ai mais um Cap. espero que goste sexta mais 2 cap. Beijokas Amo vooce's
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Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥


COMENTEM!

4 comentários:

  1. nossa eu nem tinha visto o capitulo 7, postou bem rápido, os dois capitulos está lindo, amei mesmo, você escreve história muito bem, se eu fosse a Vanessa não demoraria nada para estar aos pés de Zac , mais os homens gosta de mulheres difícil, então não pode ser muito fácil kkk-
    será que vai rolar mais do que café com biscoitos?
    estou amando essa fic , posta mais =D
    beijos'

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  2. Mais dois??????????
    Quer me matar!!!!!!Num brinca!!!!!!!!!!!!!
    Ai,que tudo!!!!!!!!!!
    Nossa!TÔ AMANDO ESSA FIC!
    Ei,como vc cnsegue ter tanta "facilidade" com as palavras?Você as utiliza na hora certa!Meu Deus!!É perfeito!!!!Posta mais!!!!!
    Ah,vc divulagaria o meu blog por favor... =D
    Só se puder...bom,até mais!Beijos!!

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  3. Tipo...vc e a Myah nasceram para escrever...ao contrário de mim...bem deixa pra láhhh...:S
    Ai que lindo...Quase morri do heart... 2 de uma vez...OH MINHA NOSSA SENHORA DA BICICLETINHA...
    Tomara que esses dois parem com tanta...formalidade...
    Posta logoo!

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  4. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    THA


    TUDO


    ENTAO


    ISSO


    VOOCE


    JA


    SABE


    AKKKKK


    TE ADOOOOROOOOO!

    BY::BRUNA

    ú

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