Zac tampouco sabia onde exatamente no edifício ela trabalhava, e nem havia ninguém por perto para perguntar.
A busca levou uns vinte minutos, tempo em que a sua irritação aumentou. Vanessa tinha a cara enfiada nas drogas das planilhas de orçamento, ele deduzia, esquecendo-se das inúmeras vezes em que perdera a noção do tempo por causa do trabalho.
A porta do escritório estava entreaberta, e Zac a empurrou e entrou no recinto em um movimento contínuo. Vanessa não se encontrava na mesa em frente ao computador.
Ela debruçava-se sobre uma das janelas que davam para o jardim central e parecia, inclusive, que esperava por ele.
— Eu disse a você que horas chegaria, Vanessa. O que diabos você ainda está fazendo aqui? — Com passos firmes e rápidos, Zac caminhou na direção dela e, nervoso, sentou-se numa das mesas. — Você está sendo remunerada por essas horas extras voluntárias? Eu sei que você quer causar boa impressão, mas alguns patrões são muito abusados e tiram proveito de funcionários super entusiasmados.
— Como você?
— O quê? — Zac estava tão tomado pela própria irritação que só agora reparava na expressão no rosto de Vanessa.
— Como você. — Vanessa saiu da janela e andou com firmeza até a mesa dela. Sentou-se na cadeira preta giratória, de maneira que pudesse encará-lo. Ela entrelaçou os dedos das mãos sobre a mesa e rezou para que ele não se aproximasse. Vanessa não queria que tivesse início aquela disputa patética entre o corpo e a mente dela.
— Do que você está falando, Nessa? — Ele passou os dedos pelos cabelos, já adotando cautela. — Briga não é a melhor maneira para iniciar o fim de semana que a gente tinha combinado passar juntos. Você já terminou, ou ainda há uma ou duas planilhas perdidas que você queira finalizar? — Zac deixou escapar o toque de sarcasmo.
A ironia não provocou nela o sorriso alegre de costume. Pelo contrário, somente acirrou o olhar de desprezo.
— Na verdade terminei as planilhas há um bom tempo. E você não acreditaria no quão interessante foi o trabalho.
— O que está acontecendo aqui, Nessa? Você se importaria em me contar, ou nós vamos ficar falando em códigos?
— Desde que comecei aqui, me envolvi bastante com o lado financeiro da coisa. Tenho lidado com os números sobre o potencial de negócios.
— E você parece bem feliz por ter recebido mais responsabilidades. Se isso exige a manhã de sábado do fim de semana que nós planejamos viajar juntos, quem sou eu para reclamar?
— Mas eu fiz uma descoberta muito interessante nesta manhã, enquanto procurava uns papéis que precisava no arquivo de Liz.
— Ah, é? E que descoberta foi essa?
— A sua ligação com esse grupo de pessoas que foi contratado para fazer o marketing do empreendimento. — Vanessa examinou cuidadosamente a face dele. Buscava algum sinal, por menor que fosse, que indicasse que ela estava equivocada. Nenhum sinal. Vanessa presenciou, sim, Zac corar, constrangido. Ela havia acertado na mosca.
Ele a manipulara da pior maneira possível. O emprego, com o apartamento a tiracolo, era resultado de uma manobra de Zac.
E ela sabia por que ele fizera isso. Zac a queria desde o momento em que pôs os olhos nela. Com a sua tradicional arrogância, tomou as medidas necessárias para possuir o que desejava. Nada melhor para se livrar da inconveniência chamada Frankie do que arrumar um emprego para ela, com um apartamento incluído no pacote. Zac queria vê-la longe daquele marco perigoso, no qual ela insistia em se agarrar. Para isso, lhe arranjou um trabalho que a elevaria à categoria de mulher de negócios, capaz de sacudir dos ombros o peso morto do namorado.
Vanessa sentiu que lágrimas a ameaçavam e trincou os dentes para contê-las.
— Eu encontrei uma carta sua no fundo do arquivo cumprimentando Bob Hodge por adquirir o prédio, pedindo que ele o mantivesse informado sobre o que faria com o lugar. — Vanessa podia ouvir o interior dela implorando pela negação que não veio.
— E então o que você fez, Zac? — sussurrou ela. — Pediu um favor? Pediu a ele que abrisse um lugarzinho para mim numa equipe competente e qualificada? Eu, uma imbecil incapaz de conseguir um emprego por conta própria? Como você pôde? Como você pôde manipular a minha vida dessa maneira?
— Eu não manipulei a sua vida, Nessa. Não!
— Ah, está certo! Você uma vez me disse que sempre conquistava o que queria. Você não estava agora apenas garantindo a tradição? Mesmo sendo a tática escolhida uma das mais honestas? — Frustração e raiva impregnavam a voz dela. Zac fez menção de se aproximar, e Vanessa afastou-se imediatamente em rejeição.
— Tudo bem. Talvez não tenha agido corretamente. Talvez devesse ter dito para você desde o início que poderia arrumar este emprego para você, mas eu pergunto: Você daria ouvidos? Ou você botaria o seu bloco na rua contra mim e negaria a si mesma a oportunidade apenas por ser cabeça-dura?
— Isso não tem nada a ver!
— Você não respondeu à minha pergunta?
— Eu quero conquistar as coisas pelo meu esforço. Eu não pedi e não precisava da sua ajuda!
— Você está agindo como se eu tivesse cometido um crime contra o seu orgulho, Vanessa. E quantas oportunidades a gente perde na vida por causa do orgulho?
— Pare de tentar distorcer as coisas para que você possa parecer o santo dessa história. — Amedrontava Vanessa o quanto ela torcia para que Zac tivesse sucesso. — Você me manipulou. Este é o centro da questão.
Zac deu um murro na mesa, derrubando um porta-canetas e espalhando o conteúdo. Vanessa o olhou, fascinada e calada.
— Esse não é o centro da questão, droga! — Desta vez, a cara de indiferença e frieza dela não foi suficiente para detê-lo, e Zac percorreu a distância entre eles em poucos e furiosos segundos. — Eu posso não ter sido franco como deveria...
— O eufemismo do ano! — interrompeu Vanessa. Ela voltou para a cadeira para evitar que a presença imponente dele a engolisse por completo.
— Se estava tentando manipulá-la, por que não falei para você a respeito do emprego? — perguntou Zac. — Eu não teria me aproveitado da primeira chance para fazer você sentir que me devia algo? Droga, eu não fiz isso, fiz?
— Bem, você poderia estar guardando essa informação como um trunfo — reagiu Vanessa. — A carta que você puxaria da manga se ou quando necessário! Um jeitinho! Você é muito bom nisso, não é, Zac? Igualzinho à nossa primeira saída, quando você deu um jeitinho com Harry! Você acha que todo mundo pode dançar conforme a sua música, e isso é... Isso é abominável.
Deu-se um silêncio, o ambiente continuou carregado, e abruptamente Zac se afastou rumo à mesma janela em que Vanessa parecia esperá-lo quando ele chegou.
— Eu tentei contar...
— Quando? — exigiu Vanessa, elevando o tom de voz. Ela girou na cadeira para vê-lo.
— Ontem. Eu falei que precisava falar com você, mas a gente foi adiando, e decidi contar depois deste fim de semana.
É verdade, ela se lembrava, sim, de que ele havia iniciado uma conversa nessa linha, mas a última coisa em que Vanessa pretendia pensar agora. Deixar-se levar foi o seu grande erro desde o primeiro instante.
— Eu não acredito em você, Zac — disse ela, com frieza. — Você me queria, e você tomou as medidas necessárias para possuir-me. Você nunca perdeu um só momento para pensar nos meus sentimentos, porque você não sabe o que significa sensibilidade. — A voz de Vanessa tornava-se amarga. — A nossa relação se resume a isso: desejo, luxúria, sexo. Nunca houve espaço para sentimento.
— Isso é o que você buscava também. Ou você convenientemente já se esqueceu?
Não, ela não havia se esquecido. No entanto, Vanessa cometera o erro básico de não honrar no seu íntimo o acordo que eles haviam acertado. O acordo de que era tudo um acordo. Duas pessoas, ambas sem querer maiores envolvimentos, cedendo a seus instintos e concordando que a relação não passaria disso. Foi uma porcaria de acordo, Vanessa dava-se conta agora, pois em algum momento do processo ela se expôs ao risco fatal de gostar dele, de se apaixonar por ele.
A conclusão era terrível. Vanessa cerrou os olhos, por poucos segundos, em desespero. Quando ela voltou a abri-los, havia uma nova firmeza, uma resignação neles.
— Não temos mais nada para conversar, Zac. — Vanessa espalmou uma das mãos no tampo da escrivaninha e levantou-se, deixando a mesa de trabalho como uma barreira entre ambos. — Eu não gostei do que você fez. Eu não posso respeitar ninguém que age dessa maneira. Esta relação, ou seja lá o que isso for, não vai dar em lugar nenhum, e agora estou pondo um fim nela. — Vanessa virou-se para uma das janelas, dando-lhe as costas. Espinha reta, ombros curvados para trás. O coração dela pedia que visse Zac pela última vez, mas a cabeça dela rejeitou tal desejo.
Vanessa percebeu a hesitação de Zac. Ouviu os passos dele até a porta. Ele fez uma pequena pausa, e então estava tudo acabado. Zac se fora.
continua...
Bella: Oiie Flor entao vooce e muito especial sim
"e convencida" vooce entro no meu blog de
mansinho e conguisto a escritora akkkk[/parei ...legal eu ti chamo de especial e
tu quer me processa vó chola unhé..akkkhoho. e isso ai chega de dar uma OLHADA tha da uma olha vooce gosto do cap....
JelFran : Uhul ELA DIISE QUE NAO VAI ME ABANDONO A ISSO AI OINHE OINHE OINHE HEHEHE bom espero que goste do cap..
Clara : Oiie clarinha c(: a foi viajar e nem me chamo adoro viajar que dizer AMO [/parey ..que bom que gosto do cap...
Marília: Oiie nina bom que gosto..sim já fui no seu blog conhecer vó começa a ler ainda hoje ..ai vooce vai ver comentario lá hehehe ...espero que goste!
ღღzanessaღღ :aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amei sua rima fiko SHOW amei muitoooooOOO! bom vó sim no seu blog e vira uma seguidora FLOR, espero que goste do cap..
nathylyly : Oiie Flor sumida akkk entao que bom! que gosto ...esteja sempre AKI ...espero que goste do cap..
Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥
COMENTEM!
PS..->Bruna tó com saldade dos seus comentarios pensa que eu eskeci de vooce poise nao eskeci quero ver seu comentario saldade de ti anonimo...beijokas Flor♥
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir[AAAAAAAAA] mil e uma desculpa ter sumido do Blog, eu estou lotada de trabalhos e provas, os professores estão pegando muito no meu pé e tals, estou sem tempo até para mim, mais os capitulos está lindo, eu simplesmente amei, sem palavras, estou muito feliz pelo Zac e a Vanessa estarem se entendo melhor *--*
ResponderExcluirobrigado pela dedicação do capitulo, eu amei, estou com um sorrisão no rosto kkk.
me passa seu msn , ou me adc lá é: taina.big.girl@hotmail.com
estou amando a sua história ela e perfeita, sinceramente , continue postando , beijos'
ai eu amei esse cap, foi muy triste
ResponderExcluirmas lindo como todos os seus caps
sera que o zac vai deixar assim mesmo?
duvido!kkkkkk beijos posta logo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirVC É MÔ ONDA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
AMEI O CAPITULO DANDO UMA EMOÇÃO UIIIIIIIIIIIIII
CLARO QUE GOSTEI
KKKKKKKKKKKK
BJS DA JEL
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ResponderExcluir1. Sorry não ter comentado nos anteriores. Prometo sempre comentar...é pq eu to com mt blog...kkk e mt coisa acumulada pra postar...e minha mãe só me deixa ficar no pc 1 hora por noite ¬¬ ninguém merece...
2.Como assim??? Meldels...Eles estão...separate???OMG...Morri. NUNCA não...Mas...vai ser assim: shiriba êlelê vou mostrar meu lado vidente...kk Eles vao ficar separados por um time...quando eles voltarem vai ser além de desejo e tal..Vai ser LOVE *-* assim espero kkk.
3. divulga pra mim esses dois blogs...
http://fanficzanessalary.blogspot.com/
http://larycarneiro.blogspot.com/ se puder ok? bj
4. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA é que as vezes eu tenho que dá um gritinho euforico qndo o cap é mara kkkk. Lindo lindo. Lindo parsbéns posta mais...
OMG,,,será que é o fim???não, não pode ser o fim...brigado por visitar o blog flor, e que bom que gostou da ruma, posta logo
ResponderExcluirplease
bjossss
O capitulo ta perfeito!
ResponderExcluirPoxa......não gostei do que a Vanessa fez! Eugostaria que ela se arrependesse e correce atrás dele, so pra ela sentir na pele!
Posta logo!
Beijinhos*-*
aaaaaaaaaaaaa q triste
ResponderExcluirposta logo to super curiosa
bjs
AMEII!
ResponderExcluirPOSTA LOGOO!
A VANESSA É DOIDAAAAA D+! COMO ELA PODE TER ACABADOO COM TUDOO?
BJSS