quinta-feira, 7 de outubro de 2010

capitulo 4 ♥

Ele levantou-se, ajeitou os cabelos com os dedos e seguiu para a cozinha com cara de bravo. Desta vez, porém, ela não o deixaria sem resposta.
Três noites atrás, Vanessa sentiu imenso prazer em gritar com al­guém, e ela preparava-se para repetir a dose. Agora com a pessoa certa, e não com um estranho que atravessara o seu caminho. Um perfeito estranho que obviamente não voltou a dar as caras na casa noturna. Nas últimas noites, Vanessa bem que o procurou na boate, para em seguida censurar-se de maneira árdua por ato tão insano.
— E então? — provocou Vanessa junto à porta da cozinha.
Frankie abria outra cerveja e começava a beber da lata mesmo.
— Não vou ficar discutindo isso com você, Vanessa. Por que você não volta para os seus livros e finge que vai chegar a algum lugar na vida?
— Não, eu quero discutir isso com você, Frankie. Eu já estou por aqui das suas ofensas, dos seus disparates, da sua falta de companhei­rismo e da sua falta de apoio. Eu não pude ficar no emprego de secre­tária porque o salário não era suficiente para sustentar nós dois!
Ela passara tempo demais cheia de reticências sobre aquele tema.
— Eu suponho que você esteja me culpando pelo acidente!
— Eu não o estou culpando por nada! Mas isso já faz dois anos! Já não é hora de acordar para o fato de que você nunca vai ser um jogador de futebol profissional?
— Quer saber de uma coisa? Eu não vou ficar aqui ouvindo isso! Tchau.
Frustrada, com lágrimas nos olhos, ela permaneceu de pé no vão da porta, bloqueando a passagem dele.
— Você precisa arrumar um emprego, Frankie.
Ele bateu a lata de cerveja na mesa, espirrando o líquido sobre o tampo do móvel.
— Um emprego num escritório, vanessa? Você acha que devo me vestir com um terno barato e ver por aí se alguém quer me contratar?
— Não precisa ser um emprego num escritório.
— Bem, então quem sabe um emprego como o seu?
— O meu emprego, por acaso, paga cinco vezes mais do que eu conseguia como secretária, e cem vezes mais do que eu ganhava no restaurante.
— E assim você pode ter tempo livre para estudar, como se você fosse um dia ter um trabalho numa empresa.
— Bom, eu não teria outra saída, não é mesmo? Pois você não demonstra a mínima intenção de colaborar com as despesas!
— Quer saber de uma coisa, Vanessa? Se você acha isso, por que não vai embora?
— Talvez eu vá — afirmou ela. Vanessa saiu dali e ouviu de longe as desculpas dele. Disse que precisava dela e bateu a porta ao sair de casa.
Os dois sabiam que o fim da relação chegara, e chegara há algum tempo. Seria duro, no entanto dizer adeus para a história, as lembran­ças da adolescência de ambos, quando a esperança não alcançava limites. Passados os anos, o único sentimento que mantinha o casal junto, pelo menos da parte dela, era pena.
Quando ocorreu o acidente ela sentira pena demais de Frankie. A piedade a impedia de dar o passo necessário de terminar com tudo. O namorado havia mudado, eles haviam mudado.
Frankie tornara-se embrutecido e amargurado por causa do seu destino. Até mesmo os espasmos de angústia quando ele se abria e estabelecia algum diálogo com ela rareavam. Um não conversava com o outro havia meses.
De certa maneira, a boate oferecia a Vanessa o trabalho ideal. Para não falar na excelente remuneração, o emprego não lhe propiciava tempo para pensar nos seus problemas. Estava sempre ocupada ser­vindo às mesas e trocando piadas com as colegas sobre os fregueses.
Embora o bate-boca que tivera há pouco com Frankie não seria esquecido após uma noite de trabalho. Os dois atingiram um limite antes não alcançado.
Duas horas depois, Vanessa já servia às suas mesas na boate, sem tirar a briga da cabeça, quando o avistou. O estranho sentado sozinho nos fundos do salão. O coração de Vanessa deu um salto, uma palpitação de contentamento absurda que desaparecera tão rápido quanto viera.
Por quanto tempo ele estava sentado ali?
Agora que o descobrira, Vanessa começou a se preocupar com cada movimento que ela executava. Até que finalmente não teve outra saída senão abordá-lo, mesmo que ele não estivesse sentado numa das mesas sob responsabilidade dela.
— O que você está fazendo aqui?

Continua....

eternamente zanessa : Oiie nina ...bigadinha pelo comentario fiko feliz que vooce esteja sempre comentando :D vooce Erro akkkk ela nao vai se vingar com Zac "nosso maravilhoso e gostoso :$" akkk espero que goste desse cap.!

Anônim:AKKKKKKKKKKKKKK vooce e maluka garota passa pimenta na unha akkkk louka só vooce msm bruna te desconheço tha tha tha! aaaaaaaaaa mais uma coisa NAO FAZ MAIS ISSO vlw ....esperp que goste!

Tainá :
I nina e verdade frankie só fika com sau cervejinha e vendo jogo na tv mais ele e legal !
olha vooce tambem Erro Vanessinha nao vai se vinga ! nina fiko feliz por esta sempre comentando espro que goste!



Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's

COMENTEM !.

3 comentários:

  1. lindoooooooo, mas não demore pra postar!
    beijos de amora .

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  2. que capitulo lindo , adorei *-*
    espero que o Frankei e a V nunca mais se vejam u_u kk'
    posta mais =D
    beijooos'

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