terça-feira, 5 de outubro de 2010

capitulo 1 ♥

zac efron não esperava gostar deste tipo de lugar. Ele sempre desprezou os executivos pretensiosos que, enquanto fingiam ter uma família feliz, freqüentavam casas noturnas onde se fica babando diante de garotas lindas, vestidas com trajes sumários. O tipo de lugar em que mulheres vendem a sua dignidade por gorjetas. O tipo de lugar em que ele estava.
zac não conseguiu escapar do programa. Um cliente muito im­portante, seguido por uma trupe de dois contadores e três diretores, havia insistido.
Ao dizer que queria conhecer a noite de Londres, o cliente não estava se referindo a um dos restaurantes refinados de Knightsbridge, a uma volta por Picaddilly Circus ou a programação cultural num dos teatros de Drury Lane.
"Onde eu vou levar esses caras, droga?", perguntara zac frus­trado à secretária. "Eu pareço um homem que vai a esse tipo de lugar? E cuidado com a resposta, lembre-se de que eu sou o patrão aqui." Darius sorriu para a secretária. "Eu não acho que você pode me dar uma dica? Você vai a lugares como esse?"
"Não acho que eles permitam a entrada de vovós ali, senhor efron", respondeu Gloria, 55 anos, de forma séria sem se deixar abater com a pergunta. "Eu vou me informar pelo escritório e ver se descu­bro algum lugar apropriado."
Ponto para Gloria por ter descoberto uma boate que, pelo menos, não tinha mulheres dançando sobre os balcões ou dentro de jaulas suspensas.
Ao olhar em volta com uma taça de champanhe na mão, zac agora nem achava o lugar tão sórdido assim, apesar do figurino mi­núsculo das garçonetes. A iluminação fraca não ajudava, é verdade, mas a comida era aceitável. E daí se os drinques eram caros demais?
O negócio com aqueles clientes valia uma nota, e eles pareciam estar se divertindo.
Zac também não negaria que estava tendo prazer em admirar as esplêndidas garçonetes, às quais eram uma visão fantástica ao seu calejado coração.
Quando se tratava de namoro sério, zac efron já apanhara o suficiente da vida. Suava frio somente por lembrar da ex-namorada, feliz ainda que não a visse e nem ouvisse nada sobre ela há seis meses.
Zac queria distância de todo o ritual que envolvia a conquista de uma mulher como, por exemplo, jantares românticos, teatros, ci­nemas, etc.
Puxou conversa novamente com o seu cliente. Em seguida, olhou de modo discreto o relógio.
Foi quando levantou de novo a cabeça que Darius a avistou. Ela estava em pé junto à mesa deles. Equilibrava com naturalidade a bandeja na altura da cintura e tinha o corpo levemente inclinado para a frente, a abordagem típica das garçonetes do lugar para exibirem através do decote as formas dos seios, cuja fartura parecia mais fruto da medicina do que da natureza. Sorriam de forma provocante e esti­mulavam os fregueses a consumirem champanhe. Certamente de­viam levar uma comissão para cada garrafa vendida.
Aquela dali repetia os mesmos gestos, mas Zac não a havia notado até aquele momento.
De onde ela veio? Ela seguramente não aparecera naquele canto da boate até então.
— Os cavalheiros gostariam de uma garrafa do nosso champanhe?
A pergunta na cabeça de Zac era outra: o que ela lhe ofereceria?
Zac surpreendeu-se consigo mesmo, pois desde Rosalind, a ex-namorada, ele vinha mantendo no dia-a-dia uma existência celibatária e com freqüência se desviava das muitas mulheres que passavam pelo seu caminho.
A garçonete reparou em cada homem na mesa e fixou os olhos em Zac, como se entendesse o que dizia o olhar persistente dele. Ela rapidamente virou o rosto e endireitou a postura.
— Mais uma garrafa?
— Por que não? — Difícil para ele tirar os olhos da garçonete Morena. Ela não era apenas bonita. Ela era exótica, incomum. Tinha o queixo fino, um nariz reto e pequeno, olhos grandes, cabelos longos e ondulados.
Zac voltou a relaxar na cadeira, posicionando-se melhor para observá-la. Ele agora se comportava como um daqueles executivos de meia-idade que desprezava.
Notou que a garçonete evitava olhar em sua direção, o que Zac achou um pouco irritante. Era ele afinal quem arcaria com o champanhe caro e que ela os convencera a consumir. Zac também estava acostumado a ser olhado pelas mulheres. Ele disse então, bem devagar:
— Mas esta é a última garrafa, meu amorzinho. O pessoal aqui começa a trabalhar amanhã bem cedo. — Um meio sorriso acompa­nhou o comentário.
Ele percebeu a arrogância na própria voz e franziu o rosto em auto-reprovação. A solidão, pensou Zac sarcástico, devia estar realmente afetando-o, já que ele se empenhava em atrair a atenção de uma garçonete.
No entanto, o tom arrogante funcionou. Com uma cara de simpatia forçada e frieza, ela recolheu as taças vazias da mesa, voltou-se para Zacs e disse agressiva:
— Eu não sou o seu amorzinho. — Deu meia-volta e se afastou.
Como ele ousa?, pensou Vanessa furiosa. Claro que ela já se depa­rara antes com outros executivos bêbados e inconvenientes, que pen­savam que podiam tratá-la como bem entendessem.
Ela aprendeu a ignorá-los na maioria das vezes. Era uma garçone­te, mesmo que o vestidinho apertado e os sapatos de salto alto indi­cassem o contrário. Além disso, não se permitiam intimidades entre fregueses e atendentes do lugar.
Os freqüentadores não costumavam ser tão cheios de si como aquele dali. Algo nele fez com que os cabelos da nuca se arrepiassem. Isso não poderia acontecer. Afinal de contas, trabalhava ali há quase sete meses, o suficiente para aprender a lidar com caras asquerosos como aquele.
Não que ele parecesse repugnante, era até bem bonito, mas se havia uma pessoa no mundo que deveria saber que boa aparência podia cobrir inúmeros defeitos, esse alguém era ela.
— O que foi, lindona? — perguntou Mike sorrindo, enquanto trocava as taças sujas que ela trouxera por limpas. vanessa sorriu de volta, sem muito ânimo.
— O de sempre.
— Ignore. Provavelmente ele tem uma pobre coitada de uma mu­lher e um bando de crianças esperando-o em casa.
— Olha, será que Jessie não pode servir aquela mesa? Eu estou sem estômago para esse tipo de cara. — Uma briga com Frankie antes de sair de casa e um trabalho do curso para entregar nos próximos dias não a ajudavam.
— Impossível — lamentou Mike. — O lugar está apinhado, e duas garotas faltaram. É por isso, inclusive, que você está servindo aquela mesa. O velho Harry está a ponto de explodir.
Ela voltou à linha de frente, tentando parecer natural. Harry exigia que as suas meninas se mostrassem animadas e dispostas, como se fosse divertido servir drinques para ricaços bêbados.
Entretanto, o dinheiro no fim do mês era ótimo, e disso ela não poderia se dar ao luxo de esquecer. Precisava do salário.
Quantos empregos noturnos pagavam a mesma grana? Não tinha condições de trabalhar de dia, pois estudava. Nas horas que restavam, quando restavam, dormia.
Ela pensou em Frankie. Logo, alguma coisa teria que ser feita em relação a ele. No entanto, como sempre acontecia quando pensava nele, decidia com tristeza adiar o assunto para outra hora.
O estranho dava a impressão de estar entretido com a conversa quando ela chegou à mesa dele e dos amigos. vanessa abriu com perí­cia o champanhe e encheu as taças, sem ser notada.
O tal homem, porém, a deixara perturbada. Enquanto servia outras mesas,vanessa reparava nele, observava como ele comandava a con­versa com os amigos. Era o centro das atenções.
A boate agora começava a esvaziar-se. Mais um pouco, e ela po­deria ir embora sem causar maiores estragos. Sair antes do fim era uma desvantagem financeira, já que perdia as valiosas gorjetas dos que chegavam de madrugada. Contudo, precisava dormir um pouco. vanessa era jovem, mas não de ferro. Diferentemente das colegas, não contava com horas de sono ininterrupto para se recuperar.
Espiou-os terminar o champanhe na esperança de que não haveria mais pedidos, mesmo que isso significasse menos dinheiro para ela. Respirou fundo e caminhou em direção a eles.
Todas as garotas quando contratadas passavam por um treinamen­to sobre como andar no salão. Aos 23 anos de idade, ela nem descon­fiara de que existiam diferentes maneiras de se caminhar. Para vanessa, sempre fora uma simples questão de colocar um pé na frente do outro. Ela, porém assimilou tão bem o novo estilo que agora, ao se dirigir à mesa daquele grupo de homens, suas passadas eram incons­cientemente provocativas, efeito acentuado pelo seu corpo esbelto.
Zac, relaxado, contemplou a aproximação da moça. Ela estava determinada a não encará-lo. Ele podia se dar conta disso pelo jeito com que a garçonete recolhia as taças. Ela tampouco desejava que eles pedissem uma nova garrafa, mesmo que tenha oferecido com a mesma voz sensual de antes.
— Agora, me diga: onde você quer que eu ponha isto?
Zac exibiu as notas entre os seus dedos longos, ouviu a risadinha maldosa do seu cliente.
vanessa mostrou a palma da mão.
— O costume não é colocar o dinheiro num lugar bem mais íntimo?
— Não. — Mattie deu um sorriso e pediu a Deus que Harry não estivesse por perto.
— Tudo bem. — Ele recuou e lhe entregou uma polpuda gorjeta. vanessa não esperava tal atitude. Afinal, ele era mais um típico freguês desagradável, o qual pensava que não havia nenhuma neces­sidade de se tratar uma garçonete de casa noturna com respeito.
Por um segundo, vanessa sentiu-se desorientada, mas logo agarrou o merecido dinheiro com os dedos e saiu dali. Partiu na direção do vestiário, onde ela poderia trocar o traje ridículo e os sapatos que machucavam os seus pés por confortáveis jeans e tênis.
— Harry — disse ela, já sem o uniforme de trabalho. Ele circulava pelo salão de cara amarrada para se assegurar de que os fregueses estavam satisfeitos. — Eu estou indo. — vanessa gostava de Harry. Caso contrário, não aturaria o trabalho por tanto tempo. Por trás do verniz de chefe mal-humorado, ele tinha afeto pelas garotas que tra­balhavam para ele e as tratava com consideração.
— Assim não dá, Vanessa. Serão três garotas a menos. Por que você não fica e ganha um extra?
— E dormir menos ainda?
— Você deveria abandonar esse curso — resmungou ele. — Mar­keting. Onde isso vai levá-la? Você vai pegar o diploma da faculdade e acabar voltando para cá. Agora vá. Não é bom que os fregueses vejam uma das suas glamourosas garçonetes vestidas com jeans e tênis.
Vanessa riu.
— Não, não seria bom que eles pensassem que eu não passo todo tempo com vestidinhos apertados e salto alto.
Devagar ela atravessou o aglomerado de homens rumo à saída.
Próximo à porta e já de paletó, Zac recebia os agradecimentos entusiasmados dos seus convidados pela noite de diversão. Ele quase não reconheceu a morena encasacada que cruzou o grupo em direção à rua.
Em circunstâncias normais, Zac não se entregaria ao impulso de segui-la para puxar uma conversa e mostrá-la que ele não era o que ela estava pensando. À noite na boate, no entanto, o levou a concluir que o mundo é cheio de mulheres, mulheres sem complicações, que podem desfrutar a idéia de uma relação curta, sem compromissos.
Que outro tipo de mulher trabalharia num lugar como aquele? Certamente não aquelas pretensiosas da alta sociedade, como a sua ex-namorada, que fizera com que ele perdesse a vontade de levar a sério qualquer relação.
Pelo menos foi disso que ele se convenceu ao se despedir dos convidados, de olho no vulto que se apressava pela rua escura, pres­tes a virar na próxima esquina.
Zac precisou ser veloz para não perdê-la, rápido o suficiente para que não lhe sobrasse muito tempo para pensar duas vezes no que fazia. Ele a alcançou quando ela se preparava para atravessar a rua. Esticou-se e a tocou de leve no braço.

continua.....


Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,


Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's

COMENTEM !.


6 comentários:

  1. Eu to amando essa nova historia *-*
    Tá fantastic!
    Posta logooo!
    Bjão!

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  2. Voooce nem me aviso ne aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    akkkk
    mais plis posta logo

    A!

    tha mara tha lindo uuuuuuh to pronta pra fikar sem cabelo e unhas akkk

    By:bruna

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  3. Ai wue misterioso...safado o Zac ó...!!!!
    HUUMMM...KKKKKKKKKKKKKK
    Quando puder visita meu blog?Queria seu comentário... :D e me passa seu msn se puder

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  4. AHAHHAHAHHAHAHAAAAAAAAAAAAAAAAHHH LINDOOO O Q SERA Q A VANESSA VAI FASER??? posta logo bjssss

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  5. OMG'

    Primeiro de tudo: Sorry, sorry, sorry, sorry por não comentar o seu ultimo capitulo da história passada :´(

    Você sabe os problemas que eu passo no meu blog ¬¬'

    Segundo: Essa vai ser exepcionalmente maravilhosa!
    To quase morrendo de curiosidade aqui :D

    Zac vai ser tarado também?! kk'
    1Bj

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  6. nossa eu nem sabia que você ia fazer outra história, ainda bem que eu entrei no Blog , porque perder essa história não e legal não , eu adorei esse capitulo, está lindo , estou super curiosa, posta mais =D
    beijoos'

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