quarta-feira, 13 de outubro de 2010

capitulo 7 ♥

— As pessoas vêm para cá vestidas com o que bem entenderem — murmurou Zac. — Não precisa se sentir deslocada.
— Eu não estou me sentindo deslocada.
— Não? — Ele fez uma pausa para uma expressão de que não estava levando fé no que ela falava. Ela não resistiu e acabou sorrindo.
— Bem, um pouco.
Era o sorriso? Ele se interrogara. Alguma coisa no sorriso dela desmentia aquele ar de cinismo, revelava uma vulnerabilidade enor­me e dizia muito sobre a perspicácia, o humor e a inteligência guar­dados nela.
— Pegue uma mesa — propôs ele. — Vou pedir algo para bebermos. O que você prefere?
— Café, por favor. Descafeinado, se eles tiverem.
— Eles têm de tudo aqui.
Vanessa sentou-se a uma das mesas circulares de granito polido. As cadeiras tinham um formato esquisito, muito confortável, apesar de não parecer. Como no saguão, havia muita gente no bar. Um mundo de pessoas da noite, exóticas e jovens, as quais bebiam e se divertiam.
— E então? — Ele colocou a xícara sobre a mesa e sentou-se. — Um pouco menos... agitada?
— Eu não estava agitada — disse Vanessa, enfática. — Eu estava chateada porque você me manipulou para que saíssemos.
— Você poderia ter dito não e ido embora. Ninguém a forçou a entrar no táxi e vir para cá. E você não respondeu à minha pergunta. Por que trabalha num lugar em que os clientes provocam em você repugnância?
— Eles não me provocam repugnância. Alguns clientes são até bem legais. Ou pelo menos aparentam ser.
— Você apenas não gosta do tipo de homem que freqüenta esses lugares.
— Você gosta? — Vanessa posava de indiferente, determinada a não deixar que ele notasse o quanto ela estava nervosa e balançada por ele.
— O engraçado é que temos a mesma opinião. Eu só fui lá naquele dia para atender a um pedido de um cliente.
— Ah, e você não estava aproveitando... dando uma olhada em volta?
— Na verdade, não. Isto é, até ver você.
A declaração sem meias palavras a pegou desprevenida e desper­tou todo o seu corpo. Ela não conseguia pensar em alguma coisa para dizer, e ele não demonstrava pressa para quebrar o silêncio e resgatá-la daquela situação.
— Eu... eu... Como eu disse, trabalho lá porque o dinheiro é muito bom... Eu...
Zac a analisava. Ela baixou os olhos e procurava se distrair com o café. Provavelmente, era uma mulher experiente, mas ela fazia com que ele se sentisse como um lobo grande e mau, e ele não gostava daquela sensação.
— Por que você não arruma um emprego diurno? — perguntou ele, permitindo a mudança de assunto, mesmo quando o que realmen­te queria saber é como ela trabalhava onde trabalhava e ainda sim se envergonhava com o galanteio de um homem.
— E por que você não é casado? — Vanessa empinou o queixo e perguntou de forma direta.
— Eu deveria ser casado? — perguntou Zac. Confidencias pes­soais não constavam da sua pauta. Ele ficou desconcertado um pouco e tomou num só longo gole o que restava da sua bebida.
— Bem, você não é tão velho, você é... você é... — A iniciativa que ela reconquistara desapareceu assim que Vanessa constatou o ca­minho que tomava. Listaria os atributos dele, ao mesmo tempo que aquele olhar ousado conspirava contra o muro de cinismo que ela erguera ao longo dos anos?
— Sou todo ouvidos — encorajou ele.
— Obviamente, rico.
— Mais alguma coisa?
— Sim. Arrogante, manipulador, com um ego gigantesco, maior do que um trator.
— Hmmm. Não me parece uma lista de qualidades apreciadas pelas mulheres.
Os olhos de ambos se encontraram, e Vanessa foi a primeira a virar o rosto. Essa conversa tornava-se perigosa.
— Talvez por isso você não tenha encontrado uma esposa ainda — afirmou Vanessa rapidamente. — Como você descobriu este lugar? — disse, mudando de assunto.
— Eu comprei este edifício, o reformei e o revendi. — Zac a observou digerir a informação enquanto fantasiava aquele rosto exó­tico e lindo a brilhar de paixão, aquele corpo despido, agitado pelo abraço de um amante. O abraço dele.
Zac engoliu a saliva e se ajeitou na cadeira.
— Parece muito importante. Como você conseguiu entrar nesse negócio? Deve custar uma fortuna fazer parte do mercado imobiliá­rio. Especialmente em Londres.
— Eu estudei economia na universidade — disse Zac. — Co­mecei com finanças antes de investir em propriedades.
— Você deve ter feito bastante dinheiro com finanças, nesse caso. De outra maneira, você não teria contado com capital suficiente para entrar no mercado imobiliário.
Zac a mirou por alguns segundos. Os olhos de suspeita dele se depararam com os dela, inocentes e arregalados.
— Eu sempre tive uma quantidade razoável de dinheiro à minha disposição.
Claro que ele teria. Era um homem nascido no meio do dinheiro. A riqueza cobria os seus ombros como uma capa invisível. Vanessa desejava vê-lo dizer isso. Alto e claro, para que ela se lembrasse de mais uma razão pela qual deveria sair rapidamente daquele lugar, antes que o rosto sexy, a habilidade para ouvir e a conversa sedutora de Zac vencessem a cautela dela.
— E... o que fazem os seus pais? — perguntou Darius.
— Isso é realmente relevante?
— É para mim.
— Minha mãe é faxineira. Meu pai era carpinteiro do setor de embarcações, mas o número de pessoas que preferem coisas artesanais não é muito grande atualmente. Ele mora em Boumemouth. Ain­da faz algumas peças por conta própria, mas o seu emprego mesmo é o de supervisor numa fábrica de móveis. — Vanessa se pôs de pé e sorriu educadamente.
Ela se ressentia pelo fato de que não o encontraria novamente, mas era assim que tinha que agir.
— Bem, obrigada pelo café. E por favor, posso pegar o meu táxi para casa. — Vanessa não tinha ânimo para enfrentar o metrô naquele momento. Antes que ele pudesse dizer algo, ela já se apressava porta afora, subia a escada e cruzava o chique saguão, que parecia saído de uma revista de celebridades.
_ Ah, não. Você não vai.
Vanessa escutou a voz dele e as passadas velozes atrás dela. Não demorou para que Zac a agarrasse pelo braço e a virasse de frente para ele.

Continua.....


marlucia : Oiee Nina seja bem vinda =-D Fiko feliz que esteja gostando ...akkkkk ajuda com segunda intençoes e acho que e mais ou menos isso ...espero que goste!

♪Lary♥: Oiie nina seja bem vinda =-D ai que bom que vooce gosto fiko muito feliz aaaaaa pq nao comento antes amei se comentario :D a tmabem to com saldade da Myah♥ :( ....a espero que goste do cap !

taina whimsicall *-* ; Oiie nina kkk ui Zac e uma DEUS GREGO msm e ele e todinho da vanessa 1 ...akkkk zackito compotado, sonho akkkkk a vanessa em vez de pega essa homem fika nessa desconfiança toda a se fosse nós todas já tava ate no pés dele akkk brinkis ..espero que goste!

Anônimo ; Akkkkkkkkkkkkkkk pensei que ia me xinga agora UAU que alivio que nao né ...aaaaaaaaaaaaa tambem ti amoooooooooooooooooooooOOO! vlw a vó ti lembra sim linda ate mais ..espero que goste né!

eternamente zanessa :Akkkkk acho que tenho sim mais nao tenho certeza akkkkk ..que nao que vooce nunca deixa de comenta nina TE adorooooOOOO! a espero que goste!

nathylyly ;
bigadinha nina ..e mais uma coisa nao deixe de comenta ...espero que goste!


Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥

COMENTEM !.
Postado por ♥amor eterno zanessa

Um comentário:

  1. aiiiii o que sera q vai acontecer? aiiii tou louquinha pra saber aiii posta logo bjsss

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