quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Capitulo 3 ♥

Todo o episódio estava realmente a deixando confusa. Ela tornara-se perita, num curto espaço de tempo, em entender os homens que freqüentavam o seu local de trabalho. Eles eram normalmente de meia-idade, casados, mas não sérios o suficiente a ponto de não fica­rem abalados diante de uma garota com um vestidinho curto. Ho­mens inofensivos. Além deles, havia os grupos de yuppies, mais pe­rigosos, pois não tinham mulher e filhos para lhes torturarem a cons­ciência.
O homem na frente dela não se enquadrava em nenhuma das duas categorias.
Ele era do tipo que não precisava estar atrás de garçonetes em casas noturnas ou em qualquer outro lugar, pelo simples fato de que a mulher que ele quisesse se poria aos pés dele em um estalar de dedos.
— Porque eu não gosto de ser tachado de nada sem ao menos ter o direito de fazer a minha defesa. — O que remetia Zac à pergunta anterior de por que, em primeiro lugar, ele deveria se incomodar com isso. — Veja as coisas assim — argumentou ele, tentando aproveitar-se da hesitação dela. — Como você se sentiria se eu a insultasse, deduzindo que, pelo fato de trabalhar como garçonete em uma casa noturna, vestida com trajes sumários, você fosse...
— Uma prostituta barata? — interrompeu Vanessa. — Uma mulher de vida fácil? Uma mulher sem virtudes? Uma fracassada que não tem nada melhor para fazer na vida do que ficar se matando por gorjetas numa boate? — Era isso que todos eles pensavam. Todos os homens que ficavam babando enquanto ela limpava as mesas e ofere­cia champanhe. Ela tinha a consciência da reputação que pudesse ter na cabeça daqueles homens, porém, ela sabia por que fazia o que fazia. Que importância tinha o que pensava um estranho sobre ela?
— É isso? — murmurou Zac. — Eu acho que talvez você quei­ra dar a sua versão para os fatos?
— Eu não tenho que dar nenhuma versão dos fatos para você, mas deixa eu só dizer a você que eu não sou uma transa fácil. — Muito pelo contrário, pensou. Um amante durante toda a sua vida. Frankie King, o cara que ela conhecera aos 16 anos. Com quem ela não tran­sava há... Há quantos meses agora?
Um grupo de adolescentes barulhentos, bêbados, mas distraídos demais com as suas próprias brincadeiras para representarem uma ameaça, esbarrou nos dois ao usar a máquina de bilhetes. Zac a segurou pelo braço e a tirou dali.
— Eu a levo para casa em um táxi.
— Oh, você está assustado com o fantástico transporte público britânico? — debochou Vanessa.
— Por favor, deixe de tolices.
— Olha, eu prefiro me arriscar com os guris baderneiros a me confinar em um táxi com você.
— Então eu só a coloco em algum maldito táxi e pago ao motorista para levá-la aonde você mora!
— Ah, perdeu o entusiasmo pela minha companhia agora que sabe que eu não vou dormir com você.
— Vamos lá. — Zac nunca encontrara uma mulher tão descon­fiada e cínica, mas pelo menos ela tinha senso de humor! Será que era por isso que ele agora chamava um táxi para ela, em vez de simples­mente deixá-la tomar o primeiro metrô para casa?
— Você, meu senhor, é o mais arrogante dos mais arrogantes!
— Cuidado. Começo a me acostumar com o seu repertório de elogios.
— Duvido. — O táxi encostou na calçada. Vanessa se deu por ven­cida e desistiu de se opor à insistência dele. — A menos que o destino se comporte de uma maneira insólita, esta é a última vez que nos vemos.
Zac não disse nada. Abriu a porta do táxi para ela, entregou ao motorista algum dinheiro e foi falar com ela, já sentada no banco do carro.
O corpo dele, grande e forte, mal cabia no vão deixado pela porta traseira aberta. Quando ele abaixou a cabeça para olhá-la, teve a im­pressão de que o brilho dela tomava todo o interior do veículo.
— Eu acho que não — disse ele, num tom de voz baixo e suave. Vanessa perturbou-se com o arrepio de excitação que sentiu na espi­nha. — Afinal de contas, eu ainda tenho que me defender das suas acusações, não é mesmo?
— Eu peço desculpas — ela disse rapidamente. — Isso não basta?
— Eu a vejo amanhã.
— Eu nunca irei para a cama com você — protestou ela, agressiva. — Você faz uma idéia errada de mim!
— Na vida, aprendi que nunca é a palavra mais inconstante do dicionário. — Zac encerrou a conversa e bateu a porta do carro.
O que Zac não chegou a dizer era que nunca também era a palavra mais instigante do dicionário. Especialmente naquele contex­to, e especialmente para um homem como ele.
_ Não sei por que você fica perdendo o seu tempo nessa porcaria.
Vanessa olhou para Frankie. Ele estava do outro lado do quarto, jogado na poltrona, em frente à TV, com os pés largados sobre a mesinha de centro arrastada até ali. Ele a encarava de um modo que ela conhecia bem.
Exatamente por isso, Vanessa o ignorou e voltou a atenção para os livros.
— Já disse, amor. Você não tem inteligência para fazer nada nes­sas empresas que têm por aí. Você abandonou a escola aos 16. Já se esqueceu?
Ele estava tomando cerveja. Melhor assim. Se fosse uísque os comentários seriam muito mais venenosos. Daqui a pouco ele sairia, pois afinal era sábado. Homens como ele não ficavam em casa num sábado à noite, quando todos os seus amigos estariam no bar da es­quina assistindo ao futebol no telão.
— Isso não significa que eu não possa estudar — afirmou Vanessa sem levantar a voz, mesmo consciente de que não havia sentido dis­cutir o assunto mais uma vez.
— Claro que significa. Os todo-poderosos dessas companhias por aí não estão procurando uma garota como você, Vanessa. Você pode ser bonita, mas não tem currículo. — Ele soltou uma risadinha cruel, e os dedos de Vanessa apertaram a caneta. — Deixa pra lá, a que horas você vai trabalhar hoje?
— Por que o interesse? Você não estará aqui quando eu sair.
— É verdade. Por que você não vai pegar uma cervejinha pra gente?
— Você já vai beber o suficiente no bar, Frankie.
— Ah, não. Não me venha com mais um dos seus sermões. Você se tornou a senhora supercertinha desde que meteu na cabeça essa idéia de estudar marketing. Você deveria era ter se contentado com o empreguinho de secretária.
Frankie atingira o limite dela. Vanessa fechou com raiva o livro que lia.
— Mas eu não podia, não é mesmo, Frankie? E nós dois sabemos porquê!

continua.....

Karoline..♥ : E verdade Flor nosso maravilhoso ZAC EFRON nao desiste facil ...ele luta pelo o que quer :D espero que goste!

eternamente zanessa:Como eu já diise só digitalizei os personagens ajeitei algumas coisa mais bigadinha nina...AHHHHHHHHH tú vai saber agora o que vai acontecer se prepara..espero que goste!

Tiz : A HISTORIA promete msm nina vooces nao perdem por esperar .....tha o cap. paixao espero que goste!

Tainá: Amei seu comentario nina pode continuar lendo agora :D espro que goste!

Anônimo
:akkkkkk e verdade essa eu nao contei bruna akkkkkk mais tha ai o cap. espro que goste!



Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's


COMENTEM !.

3 comentários:

  1. AAAAAAIIII as coisas tão começando a ficar mais quentes entre os zanessa eu acho q a van vai ficar irritadicima com frankie e vai se vingar com o zac.....posta logo bjsss

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  2. Queeeeeeeeeeeee Tudoooooooooooooooooo!

    "suspiro"

    o que sera que vai acontecer ...em em
    fala só pra mim plis FALA ....por favor Falar

    eu acabei de tira o esmalti da minha unha entao passei pimenta só mais ai eu burra fui rue akkk [
    minha boka pego foto akkkk


    Cap. tha mara posta logo beijokas

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  3. que lindo esse capitulo, eu amei *-*
    esse Frankie também viu deve ser desses homens que não faz nada da vida, que fica em casa jogado no sofá enquanto a mulher que faz tudo ...
    concordo com a ' eternamente zanessa ' acho que a Nessa vai ficar irritada com o Frankie e vai se vingar com o Zac k ..
    [A] a minha priminha me chama de ' nina ' kkk' acho muito fofo ,
    posta mais =D
    beijoos'

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