quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Capitulo 22 ♥

— E absolutamente fantástico. Encontrar possíveis clientes. Traba­lhar em conjunto com o pessoal de propaganda para tornar os aparta­mentos irresistíveis. E falei da idéia de transformar parte do espaço coberto anexo ao jardim em um restaurante?
Não, não havia falado. Zac afastou a cadeira, sorrindo para ela com a satisfação de um criador diante da sua criatura. A nova Vanessa era empolgada, autoconfiante. Ficava na defensiva somente uma vez ou outra, quando ele, por exemplo, insistia que ela passasse a noite em Chelsea, em vez de voltar para o novo apartamento. Lá, após três semanas, Vanessa conseguira pelo menos colocar uma cama, uma ge­ladeira bem pequena e um jogo de mesa e cadeiras de pinho.
— Você não está prestando atenção numa só palavra do que eu estou dizendo — resmungou ela. Vanessa levava os pratos e os talheres da mesa para a pia. O casal agora comia no apartamento dele de forma mais freqüente. O que, depois de um mês, ainda correspondia a só três noites por semana, noites pelas quais ela esperava ansiosa.
— Eu estava pensando que a gente poderia ir para o interior ama­nhã. Passar um fim de semana no campo. Eu preciso dar uma olhada na minha casa lá, me certificar de que tudo esteja bem. — Zac espreguiçou-se e, discretamente, a examinou com o canto dos olhos. Como ele gostava de observá-la! Pensou em desabotoar a blusa dela, para deliciar-se dos seus seios, liberá-los da renda que os oprimia. Desfez da cabeça a fantasia, para se deparar com ela, cara de brava, encostada na pia.
— Não há nenhuma necessidade de me olhar desta maneira — reagiu Zac, irritado. — É apenas uma sugestão. Sair de Londres por um fim de semana, respirar um pouco de ar puro. — Ele enfim levantou-se da cadeira e foi ao lugar onde ela permanecia em silên­cio, pensativa.
— Por que pensar tanto sobre um simples convite? — Zac não escondeu a frustração.
— Não sei se seria uma boa idéia.
— Por que não seria? — exigiu Zac. — Quando foi a última vez que você saiu de Londres?
— Não é esse o problema, Zac. — Vanessa não tinha muita cer­teza sobre qual seria o problema, mas sabia que havia um. Ele adora­va conduzir as coisas da sua própria maneira e contava com métodos variados e eficientes para assim proceder.
— E então? Quando foi a última vez?
Aí estava uma das táticas dele, Vanessa reconhecia. Zac ignorava objeções e seguia com uma linha de questionamentos até conquistar o que queria.
— Eu não lembro agora. — Vanessa suspirou. — Vá e sente-se. Eu não consigo pensar direito com você me pressionando assim.
— Ótimo, não quero que você pense direito quando está comigo.
— Você está agindo como uma criança mimada.
— O quê...? — Zac manteve a boca aberta de indignação. Uma criança mimada? Nunca fora alvo de tal acusação.
— O fato de você querer alguma coisa não significa que automati­camente ela vá acontecer. — Vanessa precisava se impor, ou acabaria se afogando nessa chamada relação-sem-compromissos, combinada para não durar mais do que uns poucos meses, se isso.
Zac deixara tudo perfeitamente claro desde o início, e não era necessário ser um prêmio Nobel para concluir que ele teria a cons­ciência tranqüila quando as coisas inevitavelmente terminarem.
Os dois nunca planejaram nada com conseqüências para o futuro. Eles se encontravam, desfrutavam um da companhia do outro e mar­cavam uma saída para os dias seguintes, no máximo. Qualquer coisa, além disso, ultrapassava os limites da relação.
Vanessa falava com regularidade sozinha que a preocupação de Zac com o presente era o de que ela precisava. Ela via como um sopro de ar renovado a oportunidade de trabalhar com coisas interessantes, de viver um dia de cada vez.
— Nós precisamos conversar a respeito — resmungou Zac, saindo dali e espalhando-se indignado no sofá.
— Eu tenho muito que fazer e não posso viajar no fim de semana — disse Vanessa, sentando-se no braço do sofá.
— O quê?
— Eu quero dar uma olhada em TVs. Comprar uma portátil.
— Você não precisa comprar uma televisão — rebateu Zac. — Há duas neste apartamento. Quando você quiser ver algo na TV, basta vir aqui.
— Agora, você está sendo ridículo.
— Você pode simplesmente pegar uma das minhas. Isso, pegue emprestada uma das minhas TVs. — Para Zac, a idéia de ir à casa de campo sem ela perdia todo o encanto. Longe de representar a possibilidade de um fim de semana em agradável solidão, como nor­malmente era o caso, a hipótese oferecia o prognóstico de um isola­mento não desejado.
E ele realmente tinha que ir até a propriedade para ver como tudo estava. Sylvia, a caseira, lhe telefonara dois dias atrás e informara que havia uma infiltração grave no térreo. O encanador fora chama­do, mas existiam problemas do seguro para resolver. O piso de ma­deira ficara arruinado, e o aquecedor precisava ser trocado.
— Eu imaginei que você gostasse de ir para lá sozinho, por conta própria.
— Eu falei isso?
— Sim. Você me disse que a casa de campo era o único lugar onde você podia escapar do ritmo insano e relaxar com um livro.
Zac corou, embaraçado.
— Eu queria somente que você também tivesse um tempo livre — explicou. Ele voltou à carga. — Você não pode me acusar de não me preocupar com você.
O coração de Vanessa pareceu parar no meio de uma batida. Isso foi o mais perto que Zac chegou de sugerir que o que ela pensava, dizia e fazia o afetava de alguma maneira. Vanessa se repreendeu por se emocionar com um comentário repentino e inconseqüente e orde­nou que a mente recobrasse a razão.
— Tudo bem. Eu não vou acusá-lo.
Por algum motivo e sem justificativa, Zac se sentiu ofendido pela réplica rápida dela.
— Lembre-me de nunca mais sugerir para você algo tão complica­do quanto umas férias — ironizou ele. — Você poderia entrar em coma só de pensar isso.
— Férias? — balbuciou ela, incapaz de abafar a surpresa.
— Isso. Uma coisa que as pessoas normalmente fazem, principal­mente quando querem passar um tempo juntas. — Zac tinha cons­ciência de que deveria retroceder, enquanto mantinha vantagem, mas, sem saber explicar por que, ele queria ir adiante.
— Eu sei o que são férias. — Vanessa riu, não dando a mínima para aquela discussão.
— Você teve várias férias, não?
— Você sabe que não.
— Ah, sim, esqueci que você trabalhava e estudava para pagar as contas, enquanto o seu namorado preguiçoso a criticava e bebia todo o dinheiro que sobrava.
Vanessa preferiu ignorar os comentários sobre Frankie. O ex-namorado, definitivamente parte do seu passado, insistia em reaparecer no seu presente nas formas e momentos mais inesperados.
— Eu costumava ir à Cornualha quando criança — confidenciou ela, um tanto melancólica. — E você tirou férias com Rosalind? — provocou.
— Nunca me passou pela cabeça — respondeu Zac, sincero. Poderia até acrescentar que tirar férias sozinho com uma mulher re­presentaria uma experiência inédita para ele. As suas férias tradicio­nalmente se resumiam em visitar a família na Grécia. Zac tinha muito trabalho para se dar ao luxo de se isolar em algum lugar remoto e exótico.
Como havia dito a Vanessa, os fins de semana no campo eram o seu único refúgio.
— Por que não?
— Para começar, não teria condições de me afastar do escritório por muito tempo. Além disso, não tinha a mínima vontade de viajar com ela.
Zac mudou de assunto com uma voz sensual e persuasiva:
— Eu não gosto que você fique sentada na outra ponta do sofá quando conversa comigo. Vem cá. — Zac bateu duas vezes na almofada ao lado dele. Vanessa atendeu prontamente. Apoiou as costas no peito de Darius e encaixou a cabeça na curva entre o pescoço e o ombro dele.
O abraço, o jeito que Zac a abrigava no seu colo, tinha algo de possessivo e aconchegante. Ela queria ronronar com um prazer felino.
— Um homem como você não deveria nunca planejar férias com uma mulher — afirmou Vanessa, um pouco deprimida.
— E por quê?
— Porque quando a ocasião das férias chegasse haveria uma boa chance de que você já estivesse cansado da mulher em questão.
— O que me leva de volta ao assunto do fim de semana no campo. Eu posso garantir que até amanhã não terei me cansado de você. — Zac abria devagar os botões perolados da blusa de Vanessa.

continua...

JelFran,Karoline..♥,Marília,Tainá,łคя¡รรค,Beatriz,ღღzanessaღღ ,Clara ,Lαri Musso ϟ e Bella -> duas vezes Bella...akkk

AMEI meninas muito obrigada genti 11 comentarios caraca de 3 pra 8 e de 8 para 11 genti obrigada msm BUAAAAAA tó emocionada ...




Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥


COMENTEM!

ps:vó posta só sexta-feira...

5 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAA LINDO CAPITULO!!!!!!
    E SÓ PRA CONSTAR NÃO TE ABANDONEI,RUN!!!!
    KKKKKKKKKKK
    POSTA LOGO Q EU TO DOIDA DE PEDRA!!!!VICIADA EM SEU BLOG!!!!!!
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!

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  2. PERFEITOOOOOOOOOOO
    AMEI
    POSTA RAPIDO
    TODO DIA ENTRO NO BLOG SO PRA SABER SE VC JA POSTOU
    PLIS POSTA O MAS RAPIDO SABE NÉ
    TOOOOOOOO AMANDO A HISTORIA
    BJS DA JEL

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  3. O capitulo ta perfeito!

    Posta logo, to muito ansiosa!

    Vanessa e Zac ja estão com certa intimidade em?? kk

    Beijinhos*-*

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  4. ahhhhhhh!!d+ eu amei
    eita que intimidade essa deles em, e o zac kkk
    safadinho
    posta logo
    kkk
    bjokas flor

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  5. Ameeiii,ganhei os cap de presente já que dia 27 foi meu niver...kkkkk

    ta lindoo de vdd!!


    posta logo

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