quarta-feira, 6 de outubro de 2010

capitulo 2 ♥

vanessa se virou de forma brusca. Passava da meia-noite. As ruas estavam cheias de gente, mas também cheias de ladrões. Esta era a hora deles, quando na correria para pegar os táxis e os ônibus as pessoas tinham as carteiras à mostra, mal guardadas nas jaquetas, e já tinham bebido demais para conseguirem alcançar um bandido em fuga.
— Você! O que está fazendo aqui? Você está me seguindo?
Vanessa somente o tinha visto sentado. Percebia agora o quão alto ele era. Tinha com certeza mais de 1,80 m. Bem mais alto do que ela, que media cerca de 1,70 m. De perto, a presença dele era muito mais poderosa. Debaixo do bem cortado paletó, Vanessa
presumiu que havia um corpo musculoso e perfeitamente torneado.
— Se eu contar isso para Harry, ele vai servir a sua cabeça no café-da-manhã! — Ela não podia imaginar alguém, mesmo os leões-de-chácara mais eficientes de Harry, capaz de servir a cabeça daquele homem no café. Obviamente, ele tinha a mesma opinião, pois a enca­rou com um olhar de quem não estava acreditando em nada do que ela falava.
— Eu recebo as gorjetas dos fregueses, meu senhor, e isso é tudo que nos é permitido aceitar! — Vanessa lhe deu as costas, atravessou a rua e percebeu que ele ainda a seguia. Na outra calçada, ela virou-se novamente, com uma expressão de raiva: — Eu já conheço o seu tipo, e você me dá nojo!
— Meu tipo? — disse Zac espantado, e descobria que a sua instintiva habilidade para controlar conversas não estava funcionan­do com a Morena irritada.
Zac a perseguiu porque alguma coisa nela mexera com ele. E muito. Queria pedir desculpas por ter se comportado de maneira grosseira e arrogante na boate, ao ter se insinuado para ela de um modo que, ele sabia, lhe provocara repulsa.
No entanto, o ataque dela estava passando dos limites, e a paciên­cia de Zac não costumava durar tanto.
— Meu tipo? — repetiu ele, no tom de voz que já obrigara muitos dos seus poderosos rivais nas discussões de negócios a tremerem assustados nas bases. Com ela, porém, o efeito era nulo.
— Sim, o seu tipo! — Surpreendentemente, Vanessa notava que estava gostando de toda aquela explosão de raiva. O choque inicial em vê-lo, o medo de que ele a seguira por um propósito havia passa­do. Vulgar, convencido, arrogante e boçal o cara bem poderia ser, mas ela, sabia-se lá como, estava certa de que ele não a arrastaria para alguma ruela escura a fim de ali satisfazer os seus desejos sórdidos.
Vanessa sentiu-se absolutamente livre para esbravejar com toda for­ça contra ele, e isso lhe fazia muito bem. Não gritava assim havia muito tempo, e foram vários os momentos em que deveria ter agido assim. Em vez de apenas aceitar o que ocorria na sua vida pessoal, em vez de se submeter aos piores abusos emocionais de Frankie King, ela deveria ter liberado a raiva reprimida e toda a desgraça com uns bons berros. A pessoa errada, mas a atitude certa.
— Cheios de dinheiro, mas tristes. Fracassados na vida, que se excitam ao olhar menininhas bonitas. Pode ter certeza, eu conheço o seu tipo. Vocês só querem uma fantasia para levar aos seus lares infelizes, habitados pelas suas mulheres e filhos mais infelizes ainda!
— O quê? — Zac não estava devidamente preparado para um duelo verbal com alguém que possuía uma língua que mais parecia um chicote de tão ferina. Ela o encarava furiosa. De cada milíme­tro do seu rosto fascinante brotava desdém. Ele começou a rir, a gargalhar, uma reação genuína. Mais indignada, a mulher retomou o caminho.
— Você não vai pegar o metrô a esta hora para casa, vai? — perguntou ele.
— Saia daqui, seu pervertido.
Ele a ultrapassou e obstruiu o caminho dela. A mulher tentou desviar por um lado e pelo outro, e percebeu que Zac não pretendia lhe dar passagem.
— Você está no meu caminho, se você não sair da frente neste instante eu vou gritar tão alto que todos os policiais num raio de 15 km vão correr para cá!
— Esta é mais uma ameaça na linha vou-chamar-o-meu-Harry?
— Saia do meu caminho. — Vanessa notou que mal podia respirar com aquele homem, de rosto bem desenhado e expressão forte, para­do diante dela.
— Eu não aprecio muito ser chamado de pervertido.
— Eu pareço estar me importando com o que você aprecia ou deixa de apreciar? — Ela, contudo sentia-se desconcertada e com remorso por tê-lo insultado daquele modo.
— Então você classifica todo homem que aparece no seu local de trabalho como um pervertido?
— Eu quero ir para casa. Já é tarde, e não há nenhum motivo para eu perder o meu tempo com essa conversa. Agora, com licença.
— Por que você não pega um táxi para casa?
— Isso não é da sua conta. Se eu tivesse condições de andar de táxi para cima e para baixo, eu estaria trabalhando numa casa noturna?
— Nós não estamos falando de para cima e para baixo, mas do centro de Londres, de madrugada. O metrô não é o lugar mais seguro do mundo para se freqüentar a esta hora. — Pelo menos era o que ele imaginava, já que raramente pegava metrô. Tinha um motorista e quando não queria os serviços de George ele mesmo dirigia.
— E você é um especialista em metrô, não é mesmo? — retrucou Vanessa, como se tivesse lido os pensamentos dele. — Qual foi a últi­ma vez que você usou o metrô? — desafiou ela.
Zac concluiu que era melhor se recompor, desistir e deixar a mulher em paz.
— Pois eu estava exatamente indo para o metrô quando fui chama­do de pervertido. — Ele não controlava as palavras que saíam da sua boca. Aquilo começava a perder o sentido.
— Você está mentindo.
— Quer dizer que agora eu sou um pervertido mentiroso?
Vanessa o observou por mais alguns segundos e com um movimen­to rápido o driblou, retomando o trajeto para o metrô, cuja entrada já tinha as luzes apagadas.
Zac foi atrás.
Mas que diabos ele estava fazendo?, perguntou a si mesmo. O que importava se uma garçonete de boate ficara com uma impressão erra­da dele? Por que ligar tanto se ela mexia demais com ele? No alto dos seus 28 anos já deveria saber se mostrar superior a esse tipo de coisa.
— Bem, adeus. — disse Zac assim que entraram na estação deserta.
Pela primeira vez ela o via em um ambiente iluminado. O que vanessa imaginara ser apenas um rosto bonito, não muito diferente do qual a esperava agora de boca aberta, sobre o sofá velho, com uma garrafa de uísque vazia do lado, se revelou muito mais do que isso.
Aquele homem, cujo nome ele nem mesmo se deu ao trabalho de anunciar, pois, claro, alguém tão importante e tão bêbado não se pres­taria a tal delicadeza, especialmente quando à caça de uma mulher para levar para a cama, estava acima da média. Ele era deslumbrante, iria para o topo do ranking de qualquer mulher.
Levemente moreno, cabelos curtos e um loiro com castanho, olhos azuis como o ceu de dia, e um corpo que dava a impressão de ter sido talhado à perfeição.
— Para qual estação você vai?
— Para uma que não seja a sua — respondeu Vanessa, agora calma­mente, enquanto enfiava as moedas na máquina de bilhetes.
— Como você sabe?
— Porque eu tenho olhos para ver. — Para comprovar o que dizia, deu uma boa olhada, de maneira insolente, no terno caro dele, nos sapatos de marca e no relógio de ouro.
— Eu a levo até a porta de casa — afirmou Zac. Havia algo na garota que o deixava preocupado pela segurança dela. Talvez a rebel­dia que ela demonstrara. — Você não precisa ter nenhum receio. Eu não vou tentar me aproveitar de você durante a viagem.
— Eu não preciso de escolta.
Olhos castanho escuros . Os olhos castanho escuros mais Lindo que ele já vira. À meia-luz da boate só lhe deu uma amostra do rosto dela. Aqui revela­vam-se os olhos grandes, do formato de uma amêndoa, a boca avantajada, sempre com os cantos para baixo, devido à constante expressão de desprezo que ela fazia questão de ostentar.
— Talvez haja alguns drogados e bêbados esperando para entrar no mesmo vagão que você.
— Fico sensibilizada por você se preocupar tanto com o meu bem-estar, mas realmente faço esta viagem quatro dias por semana. Portanto, não há razão para a sua apreensão, eu sei perfeitamente tomar conta de mim mesma. Provavelmente melhor do você pode tomar conta de si próprio.
— Você vai continuar fazendo o papel da garota irritada?
— Olha, é tarde — disse Vanessa devagar, com dificuldade para manter os seus olhos fixos nos dele. — Eu não gostei de como você me olhava na boate, e eu não gostei de ser seguida. Estou sendo clara? Eu preciso dormir um pouco, caso contrário amanhã eu não vou con­seguir agüentar.
— Você não tem o dia inteiro para dormir?
Vanessa sentiu-se corar. Ficou ruborizada como uma adolescente, quando na verdade ela tinha 23 anos e experiência para reagir a algu­mas situações com um pouco mais de jogo de cintura.
— Tenho coisas para fazer — murmurou ela. — Agora, se manda.
— Tudo bem, mas amanhã eu vou estar esperando por você na boate.
— Por quê?

continua.....


Karoline..♥ : Oiie Flor ví seu comentario na Intruduçao Vlw ...THA ai o cap. espero que goste!


Anônimo : Akkkkkkkkkkkk BRUNA para já te diise o que vai acontecer +ou- akkk bigadinha nina por Tha sempre comentando espero que goste!

Bella : safaddo acho que sim mais ele nunca desiste do ke ele quer ...vlw por tha sempre comentando espero que goste!

eternamente zanessa : Bem! vooce e d+ nina tha sempre comentando me dando força bigadinha..
agora vooce vai descobri o que VANESSA vai fazer espero que goste!

Lαri Musso ϟ : NINA oce tah desculpada senti falta do seu comentario lá :(.....zac tarado vai descobri ...espero que goste!

Tainá :eu tc uma vez que ia fazer outra historia mais eu acho que a maioria nao viu pois eu tinha falado né uns dos comentarios da outra historia ...umas 3 ou 4 pessoas deve ter visto ou menos mais ..graças a deus vooce entro no blog :D e viu UHU !
a nina espero que vooce goste!


Escritora:Cathy Williams "escritora" Joyce "digitei" os nomes dos personagens ♥,

Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's

COMENTEM !.

Ps: quem poder divulgar meu BLOG fikarei FELIZ :D


http://amorrzanessa.blogspot.com/2010/10/ironias-do-amor.html

5 comentários:

  1. Eu ameiii tá super lindo..
    Esse Zac não desiste facil viu..
    Bjão linda!

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH meu deus q maraaaa lindoooooo aiiii o q serar q o zac vai diser... posta logo bjssss

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  3. Que legal . ahahaha
    Meu amei essa fic. Promete essa história!
    Posta coração? bem rapido
    Beijos *--*

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  4. [AAA] g-zuis o capitulo está lindo , por mim ficaria aqui lendo , mais pena que acabou , na melhor parte , porque será que o Zac quer ver a Vanessa na boate? fiquei super curiosa , estou adorando essa nova fic. posta mais
    beijoos'

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  5. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa sua louka
    o que o que o que vai acontecer isso vooce nao me diise queria bota suspence ne entao conseguiu

    mais tha maraaaaaaaaaaaaaaaa

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