terça-feira, 9 de novembro de 2010

Capitulo 27 ♥Dedicado A●๋•JelFran ●๋•

O silêncio foi ensurdecedor. Pareceu durar, durar, durar por horas. Se o assunto não fosse tão sério, Vanessa quem sabe riria ao ver aquele homem perigosamente bonito, para quem as palavras nunca falta­vam, totalmente emudecido.
E para ser sincera, ela imaginava que ele viesse a ter exatamente essa reação, desde que ela própria recebera a notícia, horas antes.
— Como é que é? — As quatro palavras caíram como pedras em água parada.
Vanessa empenhou-se em mirá-lo calmamente nos olhos. A calma possível naquelas circunstâncias.
— Você me ouviu. Eu estou grávida.
— Você me chamou aqui para contar isso? — Zac empurrou o prato para o lado a fim de se apoiar na mesa e aproximar-se dela,
— Você preferiria que eu nem o procurasse? — devolveu Vanessa. — Acredite, essa possibilidade passou pela minha cabeça, mas como tenho alguma moral...
— Me poupe de sermões, Vanessa...
— Eu estou contando isso porque acho que você tem o direito de saber que você gerou uma criança. Eu peço as mais sinceras descul­pas se você preferia não saber de nada!
— O que quero dizer é por que você me trouxe aqui para me dar esta notícia? Para este lugar? Como vamos discutir um assunto como este aqui, cercado de pessoas e barulho? — Zac olhou em volta, irrequieto.
— Eu pensei que a gente teria um papo rápido...
— Um papo rápido!
— E depois, já com tempo para assimilar tudo isso, você poderia me encontrar para a gente discutir as coisas... com mais detalhes. Eu não sei se é isso que você quer... — Os olhos dela se esquivaram dos dele.
— O que você acha que eu quero?
— Olha, Zac, eu sei que é um pouco chocante...
— Um pouco chocante. E você uma vez me chamou de mestre do eufemismo!
— Foi um choque para mim também.
Em meio à agitação, a afirmação de Vanessa fizera Zac parar e pensar um pouco. É claro que fora um choque também para ela. Vanessa apenas iniciava sua trajetória profissional. A notícia da gravidez devia ter caído como uma bomba na vida dela.
Os poderes de recuperação de Vanessa, entretanto, não perdiam para ninguém, Zac pensou, um pouco ácido. Certamente ela não se assemelhava a uma mulher em estado de choque. Estava calma, fria, comedida. As marcas registradas de uma mulher que quer deixar cla­ro que não sente um pingo de emoção pelo que está contando.
— Olha, vou pegar uma outra bebida. Você quer alguma coisa? — ofereceu Zac. Ele buscava se acalmar um pouco, ditar um mínimo de ordem as suas idéias e sentimentos.
Vanessa acenou não com a cabeça e o viu caminhar até o balcão e lá esperar, inquieto, dando tapinhas na bancada.
Ela tomara a medida certa ao propor o encontro num lugar públi­co. Uma decisão um pouco covarde, mas sábia, porque pelo menos Zac não poderia ceder à óbvia tentação de esbravejar e insultá-la. Não faria um escândalo com tantas pessoas em volta dele. Seria for­çado a discutir o assunto como um adulto, e ela precisava que ele assim procedesse. Se Zac lhe dirigisse uma só palavra enviesada, ela não agüentaria o baque. Por baixo dos gestos e do rosto calmo, as emoções dela estavam a ponto de explodir.
Zac poderia até mesmo acusá-la de engravidar de forma propo­sitada para arrancar algum tipo de compromisso dele. E a palavra compromisso era um palavrão para ele.
— Tudo aconteceu na nossa primeira vez, a única em que a gente não se protegeu. Nós estávamos tão excitados que não colocamos a camisinha. — Vanessa deu prosseguimento ao tema no instante em que Zac se sentava de volta à mesa. Ela mantinha-se formal, como se estivesse discutindo um negócio.
— Eu sei.
— E eu não estava acostumada com camisinha. Até então, só tinha transado com Frankie. Eu sempre tomei pílula. Resolvi parar há uns seis meses, já que eu e Frankie... nos últimos tempos... Bem, resolvi parar, dar um tempo para o meu corpo...
— Entendo.
— Olha, lamento muito tudo isso. — Vanessa teve um súbito mal-estar, como se o que vivenciava ali não fosse real. — Eu sei que você está pensando que isso vai virar a sua vida de cabeça para baixo, mas não vai.
— E como você sabe isso?
Você não está nem aí, não é mesmo?, ela queria gritar.
— Nada vai mudar entre a gente. Eu só acho que é correto que você saiba, mas é uma formalidade...
— Uma formalidade! — Zac socou a mesa.
— Shhhh!
— Não me mande ficar quieto, Vanessa! Você escolheu este lugar ridículo para me contar uma coisa dessas, agora agüente se por acaso eu não ficar cochichando em segredinho!
— Gritos não vão nos levar a lugar nenhum.
— E o que você propõe que a gente faça? Que lugar é este que você tem em mente?
— Talvez a gente não devesse mesmo ter se encontrado aqui — sussurrou Vanessa, mordendo os lábios. Várias pessoas olharam para eles quando Zac esmurrou a mesa, e ela podia notar as orelhas antenadas diante da possibilidade de um show de baixaria ao vivo.
— Você escolhe o lugar!
— Você pode baixar o tom de voz?
— Eu grito tão alto quanto eu quiser! — De propósito, Zac aumentou ainda mais o volume e foi premiado com o silêncio súbito das mesas em volta. Como ousava ela pensar que poderia carregar o bebê dele na barriga e reduzir o seu papel de pai a uma mera formali­dade?
Vanessa estava pálida e tensa, e Zac, num impulso, levantou-se, ajudou Vanessa a se pôr de pé e a abraçou até que ela aparentasse uma pequena melhora.
— Vamos sair daqui — disse ele, decidido. — Isto não é lugar para discutir um assunto como este, e você sabe disso. Vamos para o meu apartamento. Está a dez minutos daqui, e lá teremos alguma privacidade.
— De jeito nenhum! — A idéia de estar a sós com ele naquele apartamento, o lugar onde eles tiveram tantos bons momentos juntos, onde o amor dela se enraizou e cresceu sem que ela nem se desse conta, a colocou em pânico. — Já que é assim, podemos ir para o... meu apartamento, mas não há nada que possamos conversar lá que nós não possamos falar aqui.
— Ótimo.
Ela não descreveria assim o tempo em que os dois passaram em silêncio total no banco de trás de um táxi a caminho de Wimblendon. Horrível era mais de acordo. E se sentia encurralada, miserável e na expectativa do impossível quando nem sozinha com Zac estava, imagine que experiência teria só com ele na diminuta sala do seu apartamento?
Os minutos mais pareceram décadas até o táxi estacionar em fren­te à desgastada casa vitoriana convertida em apartamentos.
— Você mora aqui? — indagou Zac de forma quase cruel. — Você saiu daquele apartamento para morar aqui?

continua....

Ląરy ♥, Anônimo, JelFran, Clara,
Bia Morais, Marília, e Minha "Best" Bella ..

Meu Deus amei todos os comentarios, tao todos lindos uhul "8" Clarinha cap. 26 todo seu sim, Bella minha best Vó posta outro Dedicado a vooce tha Flor..

AAAAAAAAAAAAAAAA quem viu o anonimo aaaaaaaaaa minha miga minha flor que bom que vooce ja está bem e vai poder comentar muito anonimo/Bruna beijokas Flor.



Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's



COMENTEM!

4 comentários:

  1. UHUUUUU! PRIMEIRAA
    Posta logo amorê bjbj!
    Tá demaisss:D!

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  2. ate que fim viu rsrsrsrs brincadeira
    amei ok vlw sabe né
    como sempre:
    AMEIIIIIIIIIIII NUM FALEI QUE ELE IA DA UM PITI KKKKKKKKKKK
    OMG
    AMEI MESMO E VLW PELO POST
    BJS E MIL MAS MIL E UM BJS DA JEL

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  3. AAAAAAAAAAAAAAAAA
    DROGA!!!!!
    VC TEM Q POSTAR NUM HORÁRIO QUE EU TEJA ONLINE!!!
    FIQUEI EM TERCEIRO!!!!
    :'(
    mas é melhor q o lugar de último...
    kkkkkkkk
    AI,MIGA PERFECT O CAPITULO!!!!!
    VANESSA TA TÃÃÃÃO CALMA Q CHEGA A EXTRESSAR...!!!!!!
    POSTA LOGO TA?e ENTRA NO msn pqa gente tem q iniciar o "VOCÊ-SABE OQUE" pq até agora a gente num fez nenhuma postagem.
    SABE NÉ?UM ANJO EM...
    poisé
    entra no msn e me manda a "sinop" pra eu poder começara postar.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    OK,VAMOS COMBINAR Q EU NUM SEI DE NENHUMA FORMA,FALAR EM CÓDIGO MAS VALEU A TENTATIVA!!!
    BJKS AMORE! DA UMA OLHADA A JOYCE É MY S2 BEST S2

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  4. O capitulo ta perfeito!

    Haaa meu Deus o que sera que Zac vai fazer?

    SUPER CURIOSA!

    Posta logo!

    Beijinhos*-*

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