— Pensando no que teria acontecido se não tivesse me contado. Cedo ou tarde, eu descobriria, e você iria desejar não ter nascido.
— Se é assim que pretende me convencer a casar...
— Pense a respeito, Nessa. Como acha que eu reagiria? Como qualquer homem normal reagiria?
— Um monte dos chamados homens normais respiraria aliviado por não ter recebido o fardo de criar uma criança vinda do nada!
— Não há sentido em ficar discutindo isso até a eternidade. Quando você pretende contar para os seus pais?
— Logo — disse Vanessa, incomodada.
— E o que você acha que eles vão dizer de você morando aqui sozinha e grávida?
Não muito, Vanessa especulou, com a pior das sensações. Certamente não aplaudirão de alegria. Mais provável que mostrassem a sua decepção pelo silêncio.
— E o que eles vão dizer quando descobrirem que o pai da criança propôs casamento e você recusou?
O quadro se tornaria ainda mais desastroso.
— E como eles descobririam isso?
— Eu contaria, naturalmente.
— Isso é chantagem emocional!
Zac absteve-se de informá-la que faria isso e muito mais para recolocá-la de volta na vida dele, o lugar ao qual Vanessa pertencia. Nem mesmo o seu orgulho, que o alfinetava a cada vez que ele imaginava Vanessa o afastando com um aceno após o sexo, era capaz de demovê-lo do desejo, da necessidade de tê-la de volta.
— Claro — continuou Zac, sem hesitar, sem alterar o tom de voz, como uma escavadeira a forçar o solo firme. — E isso não vai ser nada comparado ao que o nosso filho vai sentir daqui a alguns anos, quando ele ou ela entender que uma vida em família havia sido possível, mas que a mãe teimosa...
Vanessa ficou de queixo caído diante dos artifícios de Zac.
— Você não seria capaz — disse Vanessa, quase sem voz.
— Eu seria, sim. Agora, vamos logo com isso.
Antes que Vanessa pudesse se mover, Zac já estava junto à cômoda, gavetas abertas, colocando as roupas sobre a cama. Para ser mais preciso, em cima dela.
O branco na cabeça de Vanessa se desfez, e ela começou a recolher as próprias roupas amontoadas, ao mesmo tempo que exigia dele explicações.
Zac parou por um instante e olhou firme para Vanessa.
— Vamos tirar você daqui, obviamente. Você vai vir comigo.
— Coloque essas roupas de volta nas gavetas! Agora!
_ Você vai acordar os vizinhos se continuar gritando desse jeito. Onde estão as suas malas? — Zac não lhe dera tempo para responder. Checou embaixo do sofá, o único lugar em que elas poderiam estar, e, decidido, puxou-as e começou a forrá-las com as roupas. — O resto vai ter que esperar até amanhã. Eu venho com George buscar o que sobrou. Como você mudou para cá, por falar nisso? Quem ajudou-a?
— Você não pode fazer isso! Eu não vou me casar com você, Zac Efron!
— Não me diga que ficou trazendo as coisas por etapas, por conta própria, no seu estado.
— No meu estado? Eu estou grávida, não estou doente!
— Bem, enquanto estiver comigo, você não vai ficar carregando nada pra lá e pra cá. Você precisa se poupar. — Zac alongou os músculos e partiu para a cozinha, com Vanessa em seu encalço.
— Eu disse. Eu não...
— Ótimo. Você guardou umas caixas. Isso aqui está bom para começar. — Ele puxou uma das caixas de papelão de debaixo da mesa. — Sente-se. Eu vou empacotar logo umas coisas por aqui. Menos trabalho para amanhã.
Vanessa sentou-se. As suas pernas estavam bambas. E como não ficariam?
— Você não pode simplesmente entrar aqui e tomar conta da minha vida dessa maneira!
— Eu posso e estou. Esta é toda a comida que você tem neste lugar? — Zac olhou espantado dentro do armário da cozinha, praticamente vazio. Um vidro de café, açúcar, legumes e atum enlatados. — Você tem comido alguma coisa?
— Claro que sim! — O sentimento de culpa deixou-a na defensiva.
— Você nem tocou na comida nesta noite, eu percebi.
— Você vai me culpar? Eu estava me sentindo um pouco nervosa por ter de contar tudo!
— Você precisa, acima de tudo, dê supervisão para garantir que você coma direito. — Zac abriu a geladeira, quase tão vazia quanto o armário.
— Supervisão? Isso está ficando absurdo. E, por favor, feche esta geladeira? O motor começa a falhar quando ela fica aberta por muito tempo!
Zac fechou a geladeira sem alarde, escorou-se nela e encarou Vanessa com um olhar de censura.
— Isso diz tudo sobre este lugar, não é mesmo? O seu senhorio tem de ser denunciado. Por falar nisso, eu acho...
— Tudo bem! Eu volto para o apartamento. Tenho certeza de que Liz não se importará...
— Você vai comigo agora, e amanhã vamos às compras. Comprar as alianças. Depois, vamos cuidar da papelada. Você vai ligar para os seus pais, e eu vou ligar para os meus.
— Eu nem ainda contei para Frankie — sussurrou ela.
Vanessa neste instante se sentiu muito frágil. Acomodou a cabeça entre os braços, sobre a mesa.
Desligou-se inclusive da presença de Zac, até ele tocá-la na cabeça. O gesto proporcionou a ela uma sensação de alívio. Ouviu-o então arrastar a outra cadeira e sentar-se ao seu lado.
— Que confusão — definiu Vanessa, virando-se para olhá-lo, mas sem tirar a cabeça da mesa.
— Por que você está tão chateada por não ter contado a Frankie? — Mantenha a tranqüilidade, Zac ordenou-se, nada de ameaças. A simples menção do nome daquele fracassado era o suficiente para acender a raiva dentro dele. Num momento como este, a última pessoa em quem ela deveria pensar era no ex-namorado.
— Nem havia pensado antes em contar para ele — admitiu Vanessa.
Zac ficou tentado a abrir um sorriso. Controlou-se e continuou a acariciar os cabelos dela.
— E por que deveria? Sua mente deve estar um pouco fora do lugar. Estou surpreso que você consiga pensar de forma coerente.
— É, acho que sim. — Vanessa levantou a cabeça. Os olhos grandes e Castanho-escuros dela brilhavam ainda mais devido às lágrimas.
Um pensamento perturbador golpeou Zac com força. E se agora que ela podia estabelecer uma comparação, Vanessa deduzia que o que sentia por Frankie era mesmo amor? O amor genuíno, aquele amor que ela não sentia por ele, Zacs? Ele tinha consciência de que poderia ser arrogante e, na verdade, egoísta. E se Vanessa decidira que era preferível a atitude não-estou-nem-aí-com-a-vida do ex-namorado ao monstro que não titubeou em manipular a vida dela para conseguir o que queria? Não era assim que ela o via?
Zac trincou os dentes de dor e incerteza. Adicionou às duas sensações à já longa lista de sentimentos que transgrediam o autocontrole de ferro, a capacidade de concentração e o domínio completo sobre a própria vida, traços que ele considerava características da sua personalidade.
— Bem — Zac levantou-se, impaciente consigo mesmo. — Não faz sentido ficar perdendo tempo aqui. Vamos.
— Está bem. Eu vou com você, Zac, mas nada de alianças e nada de papelada.
— Vamos ver.
continua...
Olá meninas desculpa a demora.
AMEI os comentarios, A bella já tava pronta
pra comer vooce com galinha hehehe.
Entao tha ai mais um cap. espero que goste né :D
Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥
COMENTEM!
Esplêndidoooo
ResponderExcluirAi ela vai né...Mas será que o amor enfim vai brotar no coração desses dois?
Tomara que sim!
:D UHUU PRIMEirAA!
AMEI LINDA
ResponderExcluirQUE LINDO TOMARA QUE ESSES DOIS SE ACERTEM LOGO
POSTA LOGO
BJS DA JEL
Pelo menos ela aceitou morar com ele :D
ResponderExcluirAmei o cap!
Posta logo!
To super anciosa!
Beijinhos*-*
AMIGAAAAA...EU ESTAVA BRINCANDO SOBRE O CAPITULO DEDICADO!!!!! VC FEZ DE VERDADE!!! :s
ResponderExcluirOBRIGADA!!! UM CAPITULO SÓ MEU?????
AAAAAAAAAAAAAAAA
MORRI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
KKKKKKKK
HJ EU VOU ME DESPEDINDO RÁPIDO,NUM OLHAREI NA DA NEM DIREI Q VOU QUANDO NUM VOU..KKKK
BJKS!!!!!!!!!!
XAAAAAAAAAAAAU!!!!!!!!
POSTA LOGO OU TE MATO E COMO NO MCNÍFICO!!!!!!
KKKKKKKKKKKK
ALOKAAAAAAAAAA
XAU BEST!!!
Estou adorando a sua fic!
ResponderExcluirEla é incrível!
O cap ficou lindo.
Espero que o zac e a vane consigam encontrar o amor que sentem um pelo outro e que assumam esse sentimento!
Tá lindoooo
Posta logo
Bjos