Gloria foi para casa. Zac lhe dera a tarde de folga, um rasgo de compaixão em meio à atual má vontade dele. A coitada tinha sofrido com o mau humor do chefe nos últimos 15 dias, tomando todos os cuidados para não aborrecê-lo.
Zac gostava da sua secretária. No entanto, não conseguia se controlar. Não conseguia tirar Vanessa da cabeça, o modo como ela terminara o relacionamento dos dois. De um só golpe, Vanessa o havia transformado em uma espécie de monstro oportunista e interesseiro, que usou de todas as armas ao seu dispor para levá-la para cama.
Zac reproduzira a última conversa deles tantas vezes na sua cabeça que já estava a ponto de enlouquecer.
Não tantas vezes, porém, quanto o número de ocasiões em que se debruçara pensativo na janela do seu escritório, ignorando as chamadas telefônicas e os e-mails no computador e avaliando se valia a pena procurá-la.
Ali estava Zac de novo. Na janela, às 18h30, quando deveria aproveitar o período de relativa calma para checar a pilha de correspondências à sua espera. Escorado na janela, franzia a testa e se amaldiçoava por ter se deixado envolver daquela maneira, por ter permitido que ela se apossasse do seu coração. O coração que Zac considerava anestesiado após as supostamente assimiladas lições do passado.
Praguejando para si mesmo, Zac passou a andar de lá para cá em seu escritório, como um tigre preso na jaula.
E se ele for vê-la? Qual o problema? Uma nova discussão, com os mesmos resultados, mas desta vez diante de uma platéia de colegas de trabalho dela. Zac não poderia encurralá-la no apartamento, pois Vanessa se mudara. Para onde, ele não tinha idéia. Provavelmente voltou para o ex. Tal hipótese o levava a xingar o destino.
O seu grande erro foi telefonar para Liz Harry, a chefe dela, e casualmente puxar assunto sobre o desempenho de Vanessa. Aí Zac descobriu que ela havia se mudado de lá.
O telefonema ocorrera cinco dias antes. Cinco dias péssimos, tempo mais do que necessário para Zac perceber que, se não vê-la equivalia a uma morte lenta e dolorosa, imaginá-la nos braços de Frankie era ainda pior. Cinco pesadelos de noites nas quais fora forçado a reconhecer que o que havia se iniciado como um flerte casual terminara como uma relação muito mais do que séria, que ele, idiota, jogara no lixo.
Zac vestia o paletó que retirara do cabideiro, quando o telefone tocou.
Ele deixou o aparelho soar, ponderando se ainda lhe restava humor para mais uma conversa supérflua com algum cliente. Decidiu que não podia prejudicar o trabalho por causa dos problemas na sua vida pessoal.
Do outro lado da linha, tensa a esperar, Vanessa não tinha a menor noção do drama que Zac atravessava. A única coisa da qual ela tinha noção neste momento era o ritmo acelerado do seu próprio coração, o nervosismo que a fazia transpirar pela expectativa de ouvir a voz dele.
O telefone tocou várias vezes, e ela quase deixou o celular cair ao escutar finalmente o alô seco e apressado dele. Deduziu que possivelmente Zac estava para ir embora e ficou cismada. Para onde ele iria?
— Alô, Zac. Sou eu, Nessa. — Sentimentos agitados, voz supercontrolada.
Diante da frieza da voz dela, todas as lamentações de Zac pelo papel que ele teve para o fim da relação desapareceram como fumaça. Voltava a raiva irracional de ter sido dispensado, dispensado, por alguém que dele recebeu o maior dos favores: uma carreira profissional.
Ele deveria informá-la com poucas frases curtas que não tinha mais nada a tratar com ela. O orgulho de Zac assim exigia.
— Pois não? — Sua voz saiu igualmente fria.
— Você estava de saída? — indagou Vanessa. Aquilo não iria acabar bem. Ela não chegaria a lugar nenhum, se não colocasse a cabeça no lugar.
— Sim. O que você quer?
— A gente precisa conversar.
— É mesmo? — Ele tinha o olhar perdido no horizonte do lado de fora da janela. Sentiu um impulso de excitação ao ouvir a proposta dela. A emoção com a perspectiva de encontrá-la ainda era maior pelo fato de ter partido dela o convite. — Sobre o quê? Mais do que mesmo? Ou você caiu em si e notou, enfim, que não cometi nenhum crime?
— Aonde você vai esta noite? Alguma coisa que você possa cancelar? Eu preferiria ver você o quanto antes. — Vanessa largou as palavras de uma vez só e manteve a respiração presa ao esperar a resposta dele.
— Eu acho que posso cancelar o meu... compromisso. — Que compromisso? O único compromisso que tinha era um encontro com a garrafa de uísque e com a televisão. — Eu posso ir ao seu apartamento...
— Eu me mudei.
Zac simulou surpresa. Vanessa teria um dia inteiro de festa se soubesse que ele se dera ao trabalho de ligar para Liz para saber a respeito dela.
— Se mudou? Para onde? Não, me deixa adivinhar, para o fracassado daquele seu namorado. De volta ao já conhecido, mesmo que isso seja ruim para a sua saúde.
Vanessa não se conteve.
— E você acha que você é bom para a minha saúde, Zac? Abrindo caminho com mentiras e trapaças para... a minha cama. — Para o meu coração, quase lhe escapou.
— É sobre isso que precisamos conversar, Vanessa? Para você me atirar mais acusações? — E se fosse sobre isso? Bem, ele ainda assim quereria vê-la, Zac reconhecera, contrariado.
— Não — respondeu Vanessa, arrependida por ter se impacientado. Não era ocasião para aquilo, ela não deixaria que ele a desviasse do destino traçado.
Vanessa tivera tempo para reavaliar o que Zac fizera e, mesmo assim, continuava furiosa com ele. No entanto, havia também um reconhecimento incômodo de que Zac a ajudara. Uma ajuda que ela recusaria sem pestanejar se ele a oferecesse abertamente.
O emprego era perfeito. Vanessa nunca encontraria um lugar ideal como aquele sem o auxílio dele. E, goste ela disso ou não, fazia sentido o argumento de Zac de que, se quisesse realmente manipulá-la, ele teria balançado a cenoura no ar, à mostra, para o coelho saltar e pegar.
— E então... Você ainda não disse. — Aborrecia-o bater nesta mesma tecla, mas, droga, ele precisava saber.
— Ainda não disse o quê?
— Onde você está morando agora, já que você saiu do apartamento?
— Eu não voltei para a casa de Frankie — disse Vanessa, relutantemente. — Eu achei um lugar perto de Wimbledon. É pequeno e não é na melhor área do bairro, mas dá para viver. O aluguel é muito mais barato do que nos bairros centrais.
Os ombros de Zac relaxaram de alívio.
— Onde você está? — perguntou ele, disposto a se mostrar generoso, agora que o pior cenário imaginado acabara de ser descartado.
— Naquele bistrô a duas quadras do seu escritório.
— Você quer dizer que foi para este bistrô na expectativa que eu pudesse encontrá-la já? — perguntou Zac, surpreso.
— Me parece um lugar como outro qualquer. — Vanessa olhou em volta. Havia uma quantidade razoável de pessoas no bistrô, todas elegantes em suas roupas de trabalho. Não era o tipo de lugar para o qual se saía do escritório para se embebedar. — Eu peguei uma mesa nos fundos. Você pode vir?
— Eu estarei aí em dez minutos.
continua...
Entao meninas Bom!
Tó sem Tempo Mais estou fazendo mó esforço
pra posta ...PQ-> O casamento da minha irmã vai ser dia 13
e tha mó correria AKI em casa ..e ainda tenho ansaios de dança I
tha mó AUÉ..Bom! amanhã vou posta mais 1. Pq tinha
prometido 2 CAP's. tha bom!
Meus amores espero que gostem!
Amo vooce's ♥
COMENTEM!
Amei!
ResponderExcluirQue bom que a Vanessa caiu em si! Um homem desses não se desperdiça!
Posta logo!
Beijinhos*-*
OMG o que será em?
ResponderExcluirposta rapido plis
bjs da jel
OOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSUA MALÉVOLA!!!!!!!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
sempre me deixa na maior curiosidade!!!!!!!!!!
POSTA LOGO OU TE PROCESSO!!!!!!!!!!!!!
PLEASE!!!!!!!!!!
POSTA!!!!!!!!!!!!!!
AMO DEMAIS DA CONTA SUA HISTÓRIA......JOYCE :D
QUE ME ABANDONOU NÉ...????
kkkkkkkkkkkk
A LOKAAAAAAAAAA
ta ok...posta!!!!!!!!!!!!!!!!
OMG OMG Dedicado a mim? Ai flor mt obrigada que honra :D!
ResponderExcluirAmei o cap, mas vc vai me matar de curiosidade AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Não faz isso comigo AHHH exercicio de respiração 123 uff uff
Relaxa Lary uff uff!
kkkkk
Tá perfeito, espero que haja uma reconciliação no prox cap. Ah obrigada pela divulgação :D